quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
Casa do "Fotógrafo"
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
Presidente da Associação Académica deixa a casa com contas equilibradas
JNQuando chegou a Coimbra para estudar Direito tinha alguma experiência de dirigismo estudantil?
FGNenhuma. Só pensava fazer o meu curso em cinco anos, mas conheci colegas, na Secção de Fado, ligados à praxe e ao movimento associativo e comecei a interessar-me pela vida da AAC.
Ao ponto de chegar a presidente da instituição, que é também um dos principais emblemas do desporto português...
Sim, a Académica é mesmo o mais ecléctico clube desportivo português, mas também o principal produtor cultural da região Centro. O emblema da AAC é um dos símbolos mais conhecidos e acarinhado pelos portugueses.
Muito desse carinho vem do futebol, agora, entregue ao organismo autónomo. Mas a AAC tem 25 secções desportivas...
Sim, a AAC é um grande emblema do desporto português e uma casa para ser grande não pode viver só do passado. Para que a AAC continue a ser grande, a crescer, tem que ter bases sólidas. A AAC não é uma mera associação de estudantes.
Hoje, muitas secções desportivas perderam poder competitivo face à concorrência, por questões financeiras?
Sim. Nas décadas de 60/70, os atletas jogavam na Académica apenas para acabarem os seus cursos. Hoje, a realidade é outra nas modalidades ditas amadoras. Mas penso que podemos atrair atletas-estudantes. Uma maior divulgação da AAC pode atrair mais atletas-estudantes estrangeiros, por exemplo.
Com a sua gestão, a AAC apresentou um saldo financeiro positivo, a que se juntam verbas altas conseguidas nas festas estudantis. No futuro, toda esta nova realidade não vai transformar a história da AAC?
Fizemos uma verdadeira revolução na gestão da AAC, mas será sempre fundamental que a AAC não se desvie dos seus princípios fundamentais, na procura de igualdade, justiça e solidariedade social.
O seu sucessor, embora eleito numa lista independente, é afecto ao CDS/PP. Um caso que deve ser único na história da casa...
Independentemente da nossa ideologia, há que ter a noção que a DG/AAC pode traçar um caminho, mas a vontade da Academia é maior. Hoje, é difícil traçar a fronteira entre o Centro-Direita e o Centro- Esquerda, mas a Academia de Coimbra, pela sua história, é de Esquerda, mesmo se o presidente for de Direita.
Muitos ex-presidentes da AAC têm feito carreira política. Vai acontecer o mesmo consigo?
Nunca escondi que sou filiado na Juventude Socialista, mas o meu objectivo é acabar o curso de Direito e fazer o estágio de advocacia. A política não devia ser uma profissão, mas não afasto a ideia de um dia poder ter alguma função política.
Empenhou-se muito na luta contra a aplicação do Processo de Bolonha, mas esta luta estudantil esteve longe da aderência de outros tempos...
No início, em Coimbra, estivemos sozinhos nesta luta, mas, hoje, há muito mais gente preocupada com Bolonha. Perdemos claramente uma boa oportunidade para nos aproximarmos do nível de qualificação da Europa. A aplicação em Portugal do Processo de Bolonha é cosmética. Para prepararmos essa aplicação devidamente, devíamos ter começado esse processo há anos.
Não foram fáceis as relações entre a Associação Académica e a Reitoria da Universidade.
A AAC sempre trabalhou com a Universidade, mas a AAC tem memória e não esquece que o reitor Seabra Santos foi protagonista de alguns dos mais tristes episódios da história da Universidade de Coimbra. Ele deu grandes machadadas na luta estudantil.
Espera, no futuro, uma atitude diferente do reitor?
Espero que ele reconheça que teve atitudes menos correctas.
A AAC sempre funcionou como um sindicato de estudantes. Este comportamento poderá mudar no futuro?
Penso que em Coimbra a defesa dos direitos e interesses dos estudante nunca mudará. Acredito que essa função sindical da AAC irá prosseguir sempre.
entrevista de Américo Sarmento in Jornal de Notícias de 23-01-2007.
sexta-feira, 19 de janeiro de 2007
Zona da Sé: Século XXI
terça-feira, 16 de janeiro de 2007
"Nosso" espaço
domingo, 14 de janeiro de 2007
Sete Maravilhas da Região: participa
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sexta-feira, 12 de janeiro de 2007
Viseu no Ranking das Cidades do "Expresso"
Évora foi escolhida pelo EXPRESSO como a melhor cidade portuguesa para viver e trabalhar. Lisboa ficou em segundo lugar, logo seguida da Figueira da Foz.
Durante três meses percorreram as 48 principais localidades do país (45 cidades e três vilas), que classificaram de acordo com 15 critérios de análise, como «acessibilidades», «fluidez de trânsito», «oferta cultural», «contacto com a água» ou ainda «segurança» e «animação nocturna».