terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Cai neve em . . . Viseu








100 ANOS

Centésimo Aniversário
Faz, hoje, dia 20 de Janeiro de 2009, 100 anos, a Dnª Isabel Dias de Andrade, moradora (desde sempre) na Rua Silga Gaio em Viseu.
A centenária é Avó do, Barão da Sé, Carlos “Amadeu”.

À Tóbé (como sempre a tratamos) e seus familiares os votos de parabéns de todos os Barões pelo centésimo aniversário.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Rua de Viseu terá nome do historiador Alexandre Alves

O nome do historiador Alexandre Alves, que faleceu no dia 26 de Dezembro, vai ser atribuído a uma das ruas de Viseu. A inserção do nome Alexandre Alves na toponímia da cidade foi aprovada por maioria na sessão da Assembleia Municipal, de 29 de Dezembro. Para o coordenador do Grupo de Missão, Henrique Almeida, o investigador “merece ficar na toponímia da cidade, a par dos homens bons e ilustres” de Viseu.
O historiador faleceu aos 87 anos, no hospital de Cascais, devido a problemas de Saúde.
Natural de Mangualde, Alexandre Alves foi director da revista Beira Alta durante 28 anos e responsável pela transcrição de milhares de documentos antigos. Figura incontornável da investigação no distrito, é a Alexandre Alves que inúmeros actuais investigadores recorrem quando iniciam algum trabalho sobre o distrito.
Embora tenha sido bancário, Alexandre Alves tentou sempre conciliar a profissão com a investigação, que fazia por simples gosto. Em Lisboa, local onde residiu vários anos, investia as horas livres na Biblioteca Nacional ou na Torre do Tombo. Já em Viseu, cidade a onde regressou após o 25 de Abril, abandonando-o cargo que desempenhava na Caixa Geral de Depósitos, dedicou-se à pesquisa na Biblioteca Municipal e no Arquivo Distrital.
Alexandre Alves terá sido o primeiro morador do Bairro do Cerrado, onde dizem os amigos até a garagem transformou em biblioteca.
O coordenador do Grupo de Missão acredita que “a palavra de Alexandre Alves irá continuar a pontuar a investigação da história local, onde sempre morou, com incansável resistência e abnegação”.
Alguns historiadores defendem que Alexandre Alves foi pioneiro na forma como conseguia ler documentos antigos e que as transcrições deixadas são uma fonte de informação extraordinária.
Para a revista Beira Alta, Alexandre Alves redigiu centenas de artigos que, em 2001, foram compilados numa obra de três volumes do Governo Civil de Viseu.
O último artigo de Alexandre Alves será publicado pela Revista do Museu Municipal de Viseu, que será apresentada no dia 14 de Fevereiro a quando do colóquio sobre a problemática judaica em Viseu.
Texto de Ana Filipa Rodrigues in Jornal do Centro de 02.01.2003