quinta-feira, 17 de julho de 2008

Ciência Viva (em Viseu) no Verão

Título: Trilho: À descoberta do Fontelo
Data: 26-08-2008 9:00:00
Ponto de encontro: Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro
Como Chegar: Campus da Universidade de Aveiro
Idade mínima: 1 ano
Localidade: Viseu / VISEU / VISEU
Itinerário: Aveiro-Viseu e regresso.
Número de participantes: 20
--> Duração: 6 h
Transporte: Assegurado pela organização a partir do ponto de encontro
--> Responsável pela acção: Rosa Pinho
Descrição: O Parque Municipal do Fontelo é uma referência botânica nacional, pois possui uma apreciável colecção dendrológica, onde podemos encontrar árvores que se distinguem pelo seu porte ou desenho, idade ou raridade.Esta actividade dá a conhecer esse património de uma maneira divertida através de um trilho onde serão desenvolvidas perguntas e desafios aos participantes.
URL:
http://www.biorede.pt/
Nota: Levar farnel, roupa e calçado confortável. No caso de ir ter ao Fontelo com transporte próprio, comunicar antecipadamente ao coordenador da acção.

Título: Astronomia no Verão 2008
Data: 12-09-2008 22:00:00
Ponto de encontro: Escola Profissional de Torredeita
Como Chegar: Dirigir-se à Escola Profissional de Torredeita onde fica situado o Planetário.
Idade mínima: 3 anos
Localidade: Torredeita / VISEU / VISEU
Número de participantes: 200
--> Duração: 2 h
Responsável pela acção: José Augusto da Luz Matos
Descrição: Sessão de observação com telescópio e palestra ao ar livre.
URL:
http://www.fisua.pt.vu


Título: Construir um Guia Botânico do Fontelo
Data: 13-09-2008 14:30:00
Ponto de encontro: Portã do Parque, junto ao Pavilhão Gimnodesportivo
Idade mínima: 1 ano
Localidade: Santa Maria de Viseu / VISEU / VISEU
Itinerário: Percurso interpretativo pelo Parque do Fontelo
Número de participantes: 40
--> Duração: 4 h
Transporte: Assegurado pela organização a partir do ponto de encontro
--> Responsável pela acção: Leónia do Carmo Santos Nunes
Descrição: Construção de um Guia Botânico do Fontelo com base num percurso interpretativo pelas principais espécies arbóreas e arbustivas do parque. A actividade terá como ponto de partida um Guia de Identificação das Espécies Vegetais do Fontelo.
URL:
http://www.esav.ipv.pt
Nota: Usar calçado confortável e adequado para caminhar e levar merenda.
mais informações em www.cienciaviva.pt

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Obras do Funicular arrancaram na Rua Silva Gaio

Jornal da Beira de 17-07-2008

Azulejos do Rossio

Texto de R. Bispo in Jornal da Beira de 17-07-2008

Reabilitação de casas na Zona Histórica

Texto de R. Bispo in Jornal da Beira de 17-07-2008

Cavalhadas de Vildemoinhos

As cavalhadas de Vildemoinhos têm a sua origem no ano de 1652. Orio Pavia que nos dias de hoje, quase não tem significado, era nesta alturade 1652 era um rio com alguma dimensão e pogante nas suas águas. Osagricultores necessitavam da água para regarem as suas culturas e ostrambelos necessitavam da água para fazerem mover as mós que moíam oscereais em Vildemoinhos. Os agricultores alguns mal intencionados fizeramaçudes e represaram a água do rio Pavia, em Vildemoinhos. Nesta altura ospesados rodízios das 43 mós não se mexiam, porque a água não corria no rioe assim os moinhos estavam parados.

Os moleiros queixavam-se dos agricultores que lhes roubavam aágua, este retorquiam que precisavam dela para regar as suas novidades.Desta situação resultam vários tumultos, alguns graves, na primeiraquinzena de Julho. O caso parecia não ter resolução. As autoridades, nadapodiam fazer, não se atreviam a decidir nem a favor nem contra os moleiros.
Os moleiros na noite do santo Precursor, sob o pretexto de ofestejarem, reuniram-se pela madrugada, com gente da cidade, no terreiro doMaçorim e dali, dirigiram-se à capela de São João da Carreira, ondefervorosamente rezaram ao santo, rogando-lhe que desse ao Pavia um volumede água.

Os tumultos repetiram-se e de tal maneira que foi necessáriopoliciar a estrada de Vildemoinhos. Mas os moleiros com a sua vontade deresolver o problema, vão rio acima e destroem os açudes e põem de novo aágua a correr. Os moinhos tornam a moer assim está assegurado o sustentodeste povo. Os proprietários reclamaram ao juiz do povo. Os interpeladosresponderam que nem frutas nem hortaliças faltavam na praça e que o pãoposto à venda era caro e não chegava para consumo.

Segue-se um recurso dos proprietários para as autoridades deLisboa e estas dão razão aos moleiros. A notícia desta sentença chega àcâmara em 20 de Maio de 1653.
Os moleiros deliraram de entusiasmo e resolveram ir, na noite de23 para 24 de junho, em luzida cavalgada a São João da Carreira, agradecerao santo. Para isso vestiram os seus melhor fatos, enfeitaram de fitasburros e cavalos e, levando à frente um grande "Estrondo" , puseram-se emmarcha, com todos os seus serviçais, atrás deles, armados de alavancas,sacholas e roçadoiras bem encavadas, não fosse o diabo tecê-las pelocaminho.
Em São João da Carreira houve danças, cantares e louvores aosanto. Já a manhã clareava quando o cortejo regressou à cidade, oscavaleiros e peões recompostos com doces, vinhos e licores, Entram emgrande entusiasmo pela porta dos cavaleiros, seguem pela Rua Dirreita, Ruada Cadeia, Praça, deram duas voltas ao adro onde fizeram três voltas debandeira desfraldada, continuaram pela rua dos Loureiros, praça NossaSenhora dos Remédios, soar de Baixo e Rossio de Maçorim, onde com grandefingida surpresa encontraram os seus serviçais que à socapa, tinham seguidorio abaixo destruindo, represas e açudes. Já com o sol alto, regressaram aVildemoinhos, onde novo serviço de doces e licores retemperou as fibras dosfoliões. Mais tarde, fez-se a festa votiva ao Santo Precursor, na capelinhanova.
É a esta vitória sobre os agricultores que os trambelos agradecem a SãoJoão e renovam todos os anos as cavalhadas.

Por fim transformou-se numa festa vulgar de São João.
Mas ao logo dos tempos ouve confrontos e festas quase estragadasmas por fim o fervor pela festas destes gentes fazia com que acabasse tudomais ou menos bem.
Estas festividades sempre tiveram o apoio e ajuda quer do cleroquer da nobreza esta ultima não se fazia de rogada e fazia questão de semostrar e conviver nestas cavalhadas de Vildemoinhos.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Mais de 280 expositores na Feira de São Mateus

A um mês do início da Feira de São Mateus, o Diário de Viseu foi falar com o gestor executivo da Expovis, Jorge Carvalho, que nos falou sobre a história e as novidades do evento que já vai na sua 616.ª edição.
A abertura será no dia 14 de Agosto, prolongando-se até 21 de Setembro, contando com muitos espectáculos, música, folclore, arte, diversão e gastronomia
Diário de Viseu (DV) - Como nasceu a Feira de São Mateus?
Jorge Carvalho (JC) - Segundo um documento de El Rei D.João I, esta feira foi criada a 10 de Janeiro de 1392, sendo um local de encontro para compra e vendas de produtos. Era também considerado um evento em que se cruzavam várias culturas. Uma feira do povo.
DV- Quantos expositores se esperam para este ano?
JC - Serão mais de 280 expositores, embora os pedidos fossem muito superiores. Mais de 200 interessados tiveram de ficar de fora, por uma questão de falta de espaço. Nos últimos anos o recinto da feira foi diminuindo, devido às obras do Programa Polis, pelo que há muita gente que não pode ser atendida.
DV - Como funciona o processo de selecção?
JC - A abertura das inscrições deu-se entre o dia 2 de Janeiro e 10 de Abril. No que diz respeito aos pedidos relativos ao espaço exterior, damos preferência às pessoas que costumam frequentar, há muitos anos, esta feira, ou seja, às pessoas com mais antiguidade.
Negociação
Quanto ao espaço interior, dentro do pavilhão Multiusos, é distribuído pela ordem de chegada dos pedidos. Depois, existe um processo de negociação quanto ao espaço oferecido. Se o comerciante não aceitar ficar com o espaço que lhe é atribuído é dado a outro.
DV - Há alguma preferência por um tipo de comércio?
JC - Não. O que me interessa é que as pessoas que vêm à feira tenham à sua disposição uma oferta o mais diversificada possível.
DV - Quais as novidades para este ano?
JC - As novidades prendem-se com os artistas convidados pela organização para actuarem no palco da Feira de S. Mateus. No entanto, os nomes serão revelados apenas no dia 4 de Agosto, altura em que será dado a conhecer o programa do evento. Continuará a haver exposições de arte. Nos últimos anos, a mostra tem-se tornado um grande sucesso para os autores das peças, que assim têm a oportunidade de darem a conhecer o seu trabalho a um público mais vasto.
DV - Espera ter bastante afluência por parte das pessoas?
JC - Essa situação irá depender do estado do tempo. No ano passado choveu, e perdeu-se muito público.


Entrevista de Vânia Almeida in Diário de Viseu de 15-07-2008

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Distrito cinco estrelas

Aposta nos hotéis topo de gama para atrair um turismo cada vez mais sofisticado
A oferta hoteleira de luxo não pára de crescer no distrito de Viseu. Ao todo, são seis hotéis de cinco estrelas (três já abertos e três a abrir) que fazem do distrito o quarto do país com mais unidades de topo, logo depois de Lisboa, Porto e Faro.
Três hotéis abertos (Montebelo Palácio dos Melos e Aquapura), dois na calha para abrir (Pousada de Viseu e Casa da Ínsua) e um em projecto de desenvolvimento (Solar de Santar, em Nelas,). Seis ao todo, que transformam Viseu no quarto distrito do país com mais unidades hoteleiras de cinco estrelas, logo a seguir a Lisboa, Porto e Faro.
É uma oferta de luxo e uma aposta forte dos empresários no turismo de topo e de charme em Viseu.
E há mercado para tanto equipamento sumptuoso? Machado de Matos, director-geral dos hotéis da Visabeira Turismo, a empresa que detém o Montebelo, o Palácio dos Melos e a Casa da Ínsua, diz que sim. Sublinha até que a procura "vive momentos de crescimento e de grande vitalidade".
"Não temos a força do litoral, mas o melhoramento da rede viária, que liga as regiões do interior, em geral, e a cidade de Viseu, em particular, está a transformar o paradigma. As pessoas procuram cada vez mais o interior do país. O que é excelente para a economia da região", explica Machado de Matos.

A aposta nos "cinco estrelas" e a alta do mercado explica-se, em parte, na oferta diversificada de serviços disponibilizada pelos hotéis.
"É o alojamento de qualidade associado ao prazer e bem-estar, com os Spa, os restaurantes de degustação, os programas de animação ou o golfe. Tudo isto faz aumentar a procura", lembra o director-geral da Visabeira Turismo, que tem o Montebelo como coroa de glória. "A sua capacidade hoteleira anda próxima dos 70 por cento. Baixou ligeiramente, depois das obras de ampliação, de 100 para 172 quartos, mas está a recuperar", garante Machado de Matos.

O Palácio dos Melos, que abriu em 2007, "também está em velocidade de cruzeiro e a impôr-se no mercado, de forma clara, já que 2007 foi o ano zero", refere.
O aparecimento da hotelaria de luxo "é uma prova do dinamismo dos empresários viseenses", diz João Cotta, presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV).
E a aposta neste segmento de mercado "faz puxar a economia". "Estamos a falar de turistas que consomem, que visitam museus, que vão aos restaurantes, que fazem compras e deixam dinheiro, muito dinheiro. Isso já é algo que está a acontecer hoje. É uma prova da capacidade da região em atrair este tipo de turismo e sabê-lo aproveitar, potenciando-o e dinamizando-o", enfatiza o presidente da AIRV.
A opinião é partilhada por Jorge Loureiro, que fala na dupla qualidade de empresário hoteleiro e de dirigente da Agência Regional de Promoção - Centro de Portugal.. "Viseu tem pontos de interesse, riqueza patrimonial e cultural com forte capacidade atractiva de um turismo sofisticado", reforça.
E o mercado "faz-se, atrai-se, está em permanente evolução", diz, acrescentado que "os empresários arriscam, mas não nunca de forma irresponsável, para perder dinheiro. Sabem que quando apostam, neste caso em hotéis de cinco estrelas, é com vista à rápida obtenção do retorno do investimento", lembra Jorge Loureiro, que explora o Hotel das Termas do Carvalhal, em Castro Daire, uma das cinco estâncias termais do distrito de Viseu, com as termas de S. Pedro do Sul como referência.


texto de Rui Bondoso in Jornal de Notícias de 14-07-2008

sábado, 12 de julho de 2008

Dalila Rodrigues na "Casa Paula Rego"

Dalila Rodrigues vai ser a directora da Casa das Histórias e dos Desenhos Paula Rego, que deverá abrir no início de 2009, em Cascais, terminando, no final de Setembro, a sua ligação à Casa da Música, no Porto.

Os motivos adiantados, ao JN, por Dalila Rodrigues para ter aceitado este convite "irrecusável" foram, "em primeiro lugar, o regresso à história e aos museus através da obra de uma grande artista, que profundamente admiro; depois, porque a Casa é da autoria de Eduardo Souto de Moura, com quem já tive o privilégio de trabalhar num dos projectos que até hoje mais gostei de realizar - a requalificação do Museu Grão Vasco, em Viseu". A historiadora referiu que também foram determinantes o empenho de António Capucho, presidente da autarquia, e o excelente trabalho que tem vindo a ser feito em Cascais na área da cultura e dos museus.
António Capucho admitiu que "a escolha decorreu de uma sugestão da Paula Rego, que mereceu a nossa plena concordância".

O autarca espera que a Casa Paula Rego "possa ser um centro muito dinâmico, com um elevado grau de exigência e qualidade e um impacto significativo no país e no estrangeiro".
A ainda directora de Comunicação, Marketing e Desenvolvimento da Casa da Música considerou a passagem pela estrutura "uma experiência interessante e muito enriquecedora, não apenas pelo empenho e pela qualidade técnica da equipa, mas também pelo acolhimento, simpatia e generosidade das pessoas do Porto".

Nuno Azevedo, administrador- delegado da Casa da Música, declarou que "foram cinco meses de colaboração positiva, em que a Dalila se interessou por compreender a nossa programação e onde desenvolveu novos projectos que irá acompanhar até ao fim, como a loja de merchandising ou o novo site" e desejou-lhe "as maiores felicidades neste novo desafio". Por último, o administrador revelou que não irá proceder a qualquer substituição, considerando que "a equipa actual oferece todas as garantias".

texto de tiago rodrigues alves in Jornal de Noticias de 12-07-2008

Obras de nove milhões na cidade

O centro da cidade de Viseu vai entrar em obras. "Será o início de um ciclo enorme de intervenções no espaço urbano", sublinha o presidente da autarquia. Os trabalhos podem arrancar ainda este mês.
É uma mão cheia de obras. Quase todas de reabilitação. Desde edifícios na zona histórica de Viseu, propriedade da autarquia, à requalificação e pavimentação de ruas, intervenções em bairros sociais, em zonas verdes, e alterações na circulação do trânsito, à instalação de espaços museológicos, às obras no Rossio e na Avenida Alberto Sampaio, entre outras. Tudo no miolo da cidade.

O pacote, anunciado, ontem, por Fernando Ruas, presidente da Câmara de Viseu, faz parte da candidatura de regeneração urbana, aprovada no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), no valor de 9,2 milhões de euros. O estado comparticipa com 70 por cento, a autarquia suporta o resto.

"Será o início de um ciclo enorme de intervenções", disse o autarca, que puxou dos galões e revelou estudos que atribuem "nota máxima" a Viseu em matéria de capacidade de iniciativa municipal e gestão urbana.
As obras de reabilitação de várias casas na zona histórica, património da autarquia, vão custar quase 1,3 milhões de euros. E a reabilitação do Rossio, 750 mil euros. Destaque aqui para o pavimento da praça, que vai ficar ao nível das ruas que a circundam. "As passadeiras serão feitas de um material que os invisuais saberão distinguir", enfatizou Ruas.

A Avenida Alberto Sampaio terá só um sentido (ascendente), "libertando mais espaços para estacionamentos e zonas pedonais", sublinhou o autarca.
Haverá obras de pavimentação nas circulares. O auditório Mirita Casimiro será melhorado, o antigo matadouro requalificado e entregue depois ao Orfeão de Viseu, dois novos espaços museológicos protocolados com a Santa Casa da Misericórdia e a diocese de Viseu.

Texto de Rui Bondoso in Jornal de Notícias de 12-07-2008
fuguras do Diário de Viseu de 12-07-2008

A SIC em Viseu

Ao longo de nove meses, num roadshow inédito, uma semana por localidade, o camião da SIC vai percorrer cerca de 3500 quilómetros.
Viseu – 27 a 31 de Agosto

www.sic.pt/sicporportugal

sexta-feira, 11 de julho de 2008

"Noites Brancas" voltam a animar Viseu à sexta-feira

A Associação Comercial do Distrito de Viseu arranca esta sexta-feira, dia 11 com a segunda edição das "Noites Brancas". A iniciativa tem como objectivo revitalizar o comércio do centro histórico de Viseu, atraindo um maior número de clientes fora de horas, através do alargamento dos horários dos estabelecimentos, que passam a funcionar, às sextas-feiras, durante um mês e meio, até às 23h00. Até 8 de Agosto haverá ainda um conjunto de actividades de entretenimento.
Segundo o presidente da associação, Gualter Mirandez, a ideia continua a ser bem recebida pelos comerciantes do centro histórico da cidade. Festa dos saldos, passagem de modelos, festa da cerveja, animação de rua e eventos gastronómicos foram algumas das actividades desenvolvidas em 2007, que se repetem este ano, e que levaram milhares de pessoas à zona histórica.
"Pretende-se levar as pessoas ao centro da cidade a uma hora em que as pessoas já têm mais disponibilidade e, depois, ter as lojas mais tempo abertas para aumentar as vendas", explica Gualter Mirandez.
Quanto às iniciativas desenvolvidas em conjunto com os restaurantes do centro histórico, o dirigente adianta que o objectivo é levar as pessoas a conhecerem a comida típica, "a um preço mais convidativo", animando ao mesmo tempo aquele espaço da cidade: "Esta sexta-feira vamos tentar que a sardinha seja servida no exterior dos restaurantes para criar um outro ambiente".
As "Noites Brancas" garantem ainda espectáculos semanais.


Às sextas-feiras


11 Julho > Festa da Sardinha : Restaurantes da zona histórica; 19h00; animação com a Real Tunel Académico
18 Julho > Festa do Rancho : Restaurantes da zona histórica; 19h00; animação com ranchos folclóricos
25 Julho > Festa dos saldos : Rua Direita e Rua Formosa; animação com quatro insufláveis, pinturas faciais e outras actividades
1 Agosto > Festa da Cerveja : Largo General Humberto Delgado; das 19h00 às 24h00; música ambiente
8 Agosto > Desfile de Moda : Mercado 2 de Maio; 19h00


texto Jornal do Centro, ed. 330, 11 de Julho de 2008

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Funicular começa a ser uma realidade

A Rua Silva Gaio recebeu ontem o 'pontapé de saída' do funicular, uma obra que promete revolucionar o Centro Histórico de Viseu
As obras do funicular, que vai ligar a zona da Feira de S. Mateus à Sé Catedral de Viseu, arrancaram ontem. Numa primeira fase, os trabalhos vão incidir na Rua Silva Gaio, mais propriamente no troço entre as Calçadas de S. Mateus e de Viriato.
A azáfama no local foi considerável durante todo o dia, não só devido ao funcionamento das máquinas, mas também a alguma curiosidade por parte dos viseenses. Quem se desloca à empreitada, que incide sobretudo em trabalhos de construção civil, pode constatar que o pavimento está a ser arrancado, de modo a permitir que sejam enterrados os equipamentos ligados à água, luz e esgotos.
"Como não podemos fechar toda a zona, as obras começam no troço entre as duas calçadas", explicou o vice-presidente da Câmara Municipal de Viseu, Américo Nunes, salientando que houve a preocupação de informar os moradores.
Numa segunda etapa, os trabalhos deverão incidir sobre a construção da estação inferior que, como colide com a realização da Feira de S. Mateus, deverá arrancar logo após o encerramento do certame (21 de Setembro). Paralelamente será instalada a segunda estação, colocada nas traseiras da Casa do Adro, onde já existiu um parque de estacionamento.
As atenções centram-se, posteriormente, no percurso que será feito pelas carruagens: Ponte de Pau, Travessa de Viriato, e cruzamento com as ruas D. José da Cruz Moreira Pinto, Serpa Pinto e Silva Gaio. Nestes últimos casos, o trânsito será disciplinado através da colocação de semáforos, regulados por um sistema interno de vigilância.
Numa etapa posterior será a vez de colocar em funcionamento todas as estruturas mecânicas, nomeadamente os componentes motores, os cabos e as carruagens.
Investimento compensado
A instalação do funicular terá uma duração prevista de cerca de 300 dias, ou seja, este equipamento deve estar operacional dentro de cerca de um ano. Embora o vereador espere que tudo "corra dentro da normalidade", a verdade é que a data poderá ser condicionada, se forem encontrados vestígios relevantes no subsolo.
As obras vão revolucionar a imagem que se tem da área abrangida pelo funicular, uma vez que o próprio pavimento será alterado.
Ainda assim, e de acordo com o autarca, o projecto de arquitectura previsto para o local inclui, nas futuras instalações, a colocação de uma memória da calçada portuguesa.
O investimento total do meio de transporte mecânico não poluente, está orçado em 6 milhões de euros, mas Américo Nunes espera que as repercussões para a cidade sejam significativas.
"É uma obra estrutural e vem dar maior visibilidade e projecção a Viseu", considerou, notando que se trata de uma estrutura que se distingue pela invulgaridade e por ser 'sui generis'.
"Espero que os turistas que vêm ao Centro Histórico, para verem o conjunto arquitectónico composto pelo Museu Grão Vasco, Sé Catedral e Misericórdia possam estacionar os seus carros na feira e subirem no funicular", realçou a propósito daquela que é uma das mais emblemáticas promessas do Viseu Polis.
Facilitar o acesso a monumentos como a Cava de Viriato, na baixa, e à Sé Catedral, museus de Grão Vasco e de Arte Sacra, Casa do Miradouro, Casa do Adro, Igreja da Misericórdia e Porta dos Cavaleiros, na parte alta, é outra das vantagens associadas ao equipamento.
Capacidade
O funicular, que possui um sistema de segurança 'fail safe' (à prova de falhas), vai ligar a zona ribeirinha da cidade ao centro histórico, e será complementado com interfaces com os miniautocarros, já em actividade. O meio de transporte terá duas carruagens, cada uma com capacidade para transportar 50 passageiros (10 dos quais sentados e com marcação de lugar para cadeira de rodas), que circularão em simultâneo nos percursos ascendente e descendente, vencendo um desnível que chega a atingir os 16 por cento. Os cerca de 300 metros com acentuada inclinação serão vencidos em cerca de dois minutos (sem contabilizar paragens ou abrandamentos), permitindo, além do descanso físico, uma vista deslumbrante a partir da parte mais alta da cidade de Viseu.
A electricidade será o principal motor de propulsão do veículo, que conta também com uma "auto-ajuda", ou seja, a carruagem que desce puxa, mediante cabos colocados no sub--solo, aquela que sobe.
texto de Andreia Mota in Diário de Viseu (10-07-2008)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Museu Grão Vasco: Concerto & Conferências

Concerto
Guitarra Clássica
Interprete: Marco Alexandre
(Claustros do MGV)
20h00

Conferência
Meninas de Papel;
A representação da figura feminina na Banda Desenhada
Carlos Nolasco · Sociólogo
(Auditório do MGV)
20h30

Trabalhos produzidos no Centro de Residências Artísticas de Nodar

Uma exposição retrospectiva de trabalhos audiovisuais realizados no Centro de Residências Artísticas de Nodar (São Pedro do Sul) vai ser apresentada entre os dias 11 e 18 de Julho, no Museu Grão Vasco, em Viseu.
Os vídeos estão organizados em torno de dois módulos que reflectem as linhas de abordagem estética do Centro: “Nodar: Visões do Sonoro”, obras que reflectem sobre o património acústico local, e “Nodar: Visões do Espaço e da Gente”, diálogo com a paisagem ou com as comunidades locais.


A mostra é da responsabilidade da Associação Cultural de Nodar / Binaural e do Cine Clube de Viseu.


Programa

De 11 a 18 de Julho 08

Museu Grão Vasco (Viseu)


Nodar: Visões do Sonoro

14h00 >16h00

Vídeos de John Grzinich (EUA/Estónia), Xesús Valle (Espanha), Pali Meursault (França) e Martin Clarke / Alicja Rogalska (Reino Unido / Polónia)

Nodar: Visões do Espaço e da Gente

16h00 > 18h00

Vídeos de Maile Colbert (EUA), Suzanne Caines (Canadá), Christine Niehoff (Alemanha) e Evelyn Müürsepp (Estónia)



Contactos:
MUSEU GRÃO VASCO
Paço dos Três Escalões
3500 Viseu
Tel. 232 423049
mgv.se@ipmuseus.pt

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Vamos ajudar o Rafael

O Rafael natural da freguesia de Calde, concelho de Viseu, com apenas 14 anos era um jovem saudável com uma vida pela frente, como todos os jovens com muitos sonhos para realizar.
Há dois meses foi lhe diagnosticado Anemia Aplástica que tem como único tratamento o transplante de medula óssea.
Este jovem, que podia ser nosso amigo, colega, primo, irmão ou mesmo filho, está numa situação de grande aflição.
Precisa urgentemente da tua ajuda.
Os familiares e amigos estão a organizar uma acção de recolha de sangue pelo Centro de Histocompatibilidade da Universidade de Coimbra para dadores de medula.
A doação de medula é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo.
Quem pode ser dador:
Basta ter entre 18 e 45 anos, mais de 50Kg, ser saudável e nunca ter recebido transfusões de sangue.
Ajuda-o, comparecendo no local.”

A MINHA VIDA DEPENDE DE TI,
HOJE PARA MIM AMANHÃ PODERÁ SER PARA TI”

Dia:6 de Julho de 2008
Horário:Das 9h00 ás 16h00
Local:Pavilhão Multiusos em Viseu (feira de S. Mateus)

www.umgestoparasalvarumavida.blogspot.com