quinta-feira, 28 de junho de 2007

Novo Ecomuseu em Viseu

Era uma lixeira, agora é um ecomuseu

A estrutura, construída pedra a pedra por artesãos e mão de obra locais, fica à entrada de Vila Chã de Sá, arredores de Viseu, e é inaugurada amanhã à noite.
No espaço, há representações de uma memória ligada à produção de bens colectivos que geravam riqueza e faziam a economia mexer. Exemplos? O moinho de água, o lagar de azeite e de vinho, o forno comunitário, as plantações de árvores de fruto, o vinhedo, o poço de água com a cegonha, a cozinha beirã ou os instrumentos agrícolas de antanho.
José Ernesto Pereira da Silva, professor e presidente da Junta de Freguesia de Vila Chã de Sá, importou de França a ideia do ecomuseu. E há três anos começou a construi-lo, candidatando a obra a um programa municipal.
"O terreno era uma lixeira, mas isso não foi impeditivo. Pelo contrário, tornou-se até estimulante e um desafio transformar aquele espaço em algo positivo para a comunidade, muito especialmente para as escolas, que podem promover visitas de estudo, ensinando às crianças como se fazia o pão, o azeite ou o vinho", explica o autarca.

Tudo original

Muito do material utilizado para a edificação do ecomuseu, foi doado por residentes, naturais ou gente amiga da freguesia. A pedra utilizada na construção de muros e do casario, é toda proveniente da região. Tal como os acessórios do moinho, dos lagares ou os instrumentos agrícolas. "É tudo original", garante José Ernesto, que recorreu aos melhores artesãos e trabalhadores da pedra para edificar o ecomuseu.
"O trabalho de reconstrução e instalação de um moinho tem de ser feito por pessoal capaz e especializado. E pô-lo em funcionamento exige muitos conhecimentos. Por isso, procurei os melhores artesãos", lembra o autarca.

Rui Bondoso in Jornal de Notícias (28-06-2007)

terça-feira, 26 de junho de 2007

Comboio turístico começa hoje a percorrer cidade

A partir de hoje e até 30 de Setembro um comboio turístico percorre as principais ruas da cidade em demanda da sua monumentalidade.
O objectivo principal é captar mais turistas, fazer com que eles se demorem mais na urbe e na região e sejam uma mais valia económica para o seu desenvolvimento.
O veículo foi apresentado ontem e resulta de uma parceria entre a Câmara de Viseu e a Região de Turismo Dão Lafões. São três carruagens, com capacidade para 60 pessoas, que todos os dias vão andar pela cidade de segunda a sábado, das 10,30 às 24 horas (só pára à hora do almoço e jantar), e domingo das 14,30 às 24 horas (intervalo para jantar).
Os percursos, que vão demorar cerca de uma hora, custam dois euros cada. Metade apenas para os titulares do cartão jovem ou de idoso.
O início da viagem é sempre junto ao Jardim Tomás Ribeiro (zona do Rossio) e tem paragens na Central de Camionagem, Casa da Ribeira, Largo Mouzinho de Albuquerque/Teatro Viriato, Fontelo, Rua D. António Alves Martins, Avenida 25 de Abril, Adro da Sé/Museu Grão Vasco e outra vez Jardim Tomás Ribeiro (Rossio).
"É mais um instrumento de mobilidade", lembra Fernando Ruas, presidente da autarquia.

Veículo transporta 60 pessoas de cada vez.
Viagem custa dois euros

texto de Rui Bondoso in Jornal de Notícias

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Mais de 40 mil pessoas assistiram às Cavalhadas de Vildemoinhos











Mais de 40 mil pessoas quiseram assistir ontem à 355.ª edição das Cavalhadas de Vildemoinhos. O povo daquela localidade da freguesia de São Salvador (Viseu) desfilou pelas ruas da cidade para agradecer a S. João a "vitória" numa disputa das águas do Rio Pavia. O desfile, constituído por dezenas de carros, grupos musicais e folclóricos e cerca de 1.500 figurantes, é há muito uma das referências nas festas que se realizam ao longo do ano em Viseu, havendo quase sempre uma novidade. Este ano a organização voltou a surpreender todos os presentes com a imaginação e habilidade dos homens e mulheres que construíram as principais atracções do evento: os carros alegóricos.

Antecipando-se a uma decisão da Administração Central, o povo de Vildemoinhos fez regressar a Viseu o comboio. Nas suas carruagens transportava cerca de três mil manjericos. As plantas rapidamente desapareceram nas mãos dos milhares de espectadores que, de pé ou sentados (poucos), iam assistindo ao espectáculo. Quando o desfile chegou ao júri, instalado no Rossio, já poucos manjericos restavam.

Carros alegóricos

Quanto aos carros alegóricos, as temáticas escolhidas foram várias. O Pinócio, "acompanhado" por um enorme rato e outras figuras dos desenhos animados fizeram as delícias das crianças, enquanto os adultos se "maravilhavam" com a imponência de algumas criações, com destaque para um dragão, ao qual não faltava uma figura sinistra de capa negra para o domar, além de várias belezas orientais.

Os tradicionais cavalos que encabeçam o desfile também não faltaram, já que cabe a eles cumprirem a tradição multisecular de se deslocarem até à Capela de S. João em Carreira, localizada do outro lado da cidade, para agradecerem ao santo.

A festa em Vildemoinhos continou à noite com a subida ao palco de diversos grupos musicais e termina hoje com mais música.

texto de José Fonseca in Diário de Viseu

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Cavalhadas de Vildemoinhos

Domingo, realiza-se a 355.ª edição das “Cavalhadas de Vildemoinhos”.
De acordo com a PSP, o trânsito está condicionado entre as 08H30 e as 13H00, no seguinte itinerário: Vildemoinhos; Av. Cidade de Aveiro; Pr. Carlos Lopes; Av. Afonso Cerqueira; Praça D. João I; Av. Alberto Sampaio; Praça da República; Av. 25 de Abril; Av. Infante D. Henrique; Rua Alexandre Herculano; Rua D. António Alves Martins; ; Largo de Santa Cristina (pausa); Rua D. Francisco Alexandre Lobo; Largo General Humberto Delgado; Rua da Vitória; Praça da República; Av. Dr. António José de Almeida; Rua Major Leopoldo da Silva; Rua 21 de Agosto; Praça D. João I; Av. Almirante Afonso Cerqueira; Praça Carlos Lopes; Av. Cidade de Aveiro; Vildemoinhos.




Fotos de 2006. Para saber mais : http://vildemoinhos.com.sapo.pt/index.htm

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Viseu: das melhores cidades para viver

Viseu, Castelo Branco, Aveiro, Bragança, Viana do Castelo e Braga são as melhores cidades para viver, enquanto Setúbal, Lisboa e Porto são as piores, segundo um inquérito da associação de defesa dos consumidores (DECO), hoje divulgado.

As respostas foram dadas por dois mil habitantes de 18 capitais de distrito do continente, que indicaram os aspectos mais positivos e negativos das cidades onde vivem, publicados na edição de Julho e Agosto da revista Proteste.

Além do emprego, a segurança e o combate à criminalidade, o acesso a cuidados de saúde e a habitação foram os factores que mais influenciaram a satisfação dos inquiridos com o local onde vivem.

A habitação foi o aspecto mais positivo apontado, em especial pelos habitantes de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Faro, Leiria e Santarém, mas para os restantes o calor ou frio dentro de casa são a principal crítica.
Quanto ao calor, as casas de Aveiro, Guarda e Viana do Castelo são as mais frescas, enquanto as de Castelo Branco, Évora, Lisboa e Portalegre aquecem demasiado quem lá mora.

Lisboa destaca-se pela negativa devido aos problemas dentro de casa, como a humidade na casa de banho, mas as habitações por fora são também criticadas nesta cidade, tal como nas de Aveiro, Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Portalegre e Setúbal.

A segurança e o combate à criminalidade, que satisfazem os inquiridos de Bragança, Portalegre e Vila Real, são a maior preocupação dos portugueses inquiridos.

Apesar de a maioria se sentir segura dentro de casa, o mesmo não acontece nos espaços públicos no centro das cidades e, em especial, à noite, sendo Lisboa, Setúbal e o Porto as cidades mais inseguras.

A maioria dos inquiridos considera que a respectiva cidade possui um importante património histórico, que regra geral é bem tratado pelo município, e apenas os de Setúbal revelam que a câmara podia fazer mais pelos monumentos.

Quanto às câmaras, as respostas ao inquérito indicam que as maiores críticas vão para a falta de transparência e a baixa resposta às necessidades dos munícipes, sendo Lisboa a pior cidade.
Os lisboetas, em conjunto com os habitantes de Leiria e Setúbal, também se mostraram insatisfeitos com o funcionamento dos serviços municipais.

No que respeita à saúde, registam-se criticas no acesso a bons cuidados, sendo apesar de tudo feita uma avaliação positiva.

Na análise da mobilidade, Guarda, Lisboa e Porto destacam-se devido à dificuldade em encontrar estacionamento.

Ao nível dos transportes públicos, as maiores criticas vão para castelo Branco e Setúbal, em parte devido à falta de conforto e preço.

Beja e Guarda surgem como as cidades com melhor meio ambiente e menos poluição, enquanto para Setúbal, Viana do Castelo e Viseu foi referida a paisagem urbana.

Quanto aos aspectos negativos, o emprego foi o mais apontado em 10 das 18 cidades, para o qual contribui o aumento do desemprego no último ano.

O inquérito foi também realizado também em Espanha, Itália e Bélgica, num total de 76 cidades, incluindo as portuguesas.

No ranking total, o melhor lugar de uma cidade portuguesa foi para Viseu que ficou em 17º e o pior para Setúbal, colocado 74º, precedido apenas por Nápoles e Palermo, em Itália.

Mas Bragança destacou-se na classificação internacional por ter a melhor apreciação na qualidade ambiental e menos ruído, sendo a Guarda a que teve melhor resultados de «ar mais puro».

Diário Digital / Lusa
20-06-2007 14:07:00

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Programa Viseu Naturalmente

O programa municipal "Viseu Naturalmente" regressa ao concelho, no próximo sábado, com a promessa de ficar durante cinco semanas, até 15 de Julho, com um calendário "recheado" de propostas multiculturais.
A "Festa das Freguesias" marcará o início do ciclo, sábado e domingo, no Parque Aquilino Ribeiro, com a presença garantida das 34 autarquias do concelho que ali vão mostrar as suas potencialidades e saberes. A actuação de grupos musicais e um arraial completam o programa.
Ao revelar, ontem, as linhas gerais de um programa "dinâmico", o presidente da Câmara Municipal de Viseu (CMV), Fernando Ruas, enfatizou a inauguração, no próximo domingo (dia 10), em Várzea de Calde, do primeiro percurso da "Rede Municipal de Percursos Pedestres".
"Será o primeiro de muitos", garantiu o autarca. Com partida marcada para a 10 horas, a caminhada irá mostrar os aspectos paisagísticos, culturais, desportivos e históricos da freguesia de Calde. Um percurso que passará a estar disponível a quantos pretendam conhecer "o concelho por dentro", frisou Ruas.
"Viseu 15 do 6" (no dia 15 de Junho), uma iniciativa cultural do Teatro Viriato que conta com a colaboração da autarquia, irá "encher" a cidade de actividades culturais. Entre as actividades calendarizadas Fernando Ruas destacou a "Escola ao Palco" (19), "Viseu Recordando" (um espectáculo musical marcado para o dia 20), homenagem a Zeca Afonso (21), Marchas Populares (22), Cinema no Mercado 2 de Maio (25), Música Popular (26), Sons e Sabores do Mundo (27), Alunos de Apolo (12 de Julho) e para fechar, a 15 de Julho, a actuação do duo José Pedro Pais e Mafalda Veiga."Vai ser um tempo cheio, que só fará sentido se for participado", declarou José Moreira, vereador da Cultura na Câmara Municipal de Viseu. O autarca sublinhou a "heterogeneidade" do programa, passível de agradar a toda a gente, e garantiu que quem vai ganhar é a cidade. "É essa a nossa intenção", concluiu.
Teresa Cardoso in Jornal de Notícias (06-06-2007)

sexta-feira, 1 de junho de 2007