terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Feliz 2009


Os Barões da Sé - Viseu desejam a todos os familiares, amigos e visitantes do nosso blog um excelente ANO de 2009, repleto de succesos.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Centro histórico sofre regeneração

Uma das preocupações das cidades é a reabilitação urbana na zona histórica com o principal objectivo de voltar a atrair pessoas, comércio e serviços para dar vida aos centros que, nos últimos anos têm vindo a desertificar-se.
O Diário de Viseu foi visitar alguns edifícios
A Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) que é constituída, em 55 por cento, pela Câmara Municipal de Viseu e, em 45 por cento, pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, (antigo Instituto Nacional da Habitação), está a fazer intervenções na zona histórica, em alguns edifícios.
O objectivo passa pela recuperação dos imóveis, modernizá-los e voltar a atrair pessoas ao centro histórico. Algumas das casas intervencionadas já têm o destino marcado e outras ainda estão abertas a possíveis propostas.
Um dos edifícios quase prontos, situa-se na Rua Escura. O edifício foi totalmente reconstruído, sendo que as pedras foram todas numeradas, recuperadas e a fachada ficou como a original. Por dentro, as alterações fazem-se sentir. O que era um edifício antigo de compartimentos pequenos e algumas divisões menos práticas, passou a ter um espaço, no rés-do-chão, para fins comerciais e os dois andares superiores constituem um apartamento. Uma sala e cozinha, no primeiro andar e, no segundo, dois quartos com respectivos quartos de banho.
Um investimento de 200 mil euros num edifício que a autarquia viseense adquiriu e que a SRU projectou, acompanhou e fiscalizou a obra, tal como faz nas restantes que estão a decorrer e outras que a câmara está a negociar para adquirir.

Outros edifícios a recuperar
A Casa Amarela, junto ao Teatro Viriato, é um dos edifício que está a ser recuperado sob a responsabilidade da SRU. Há poucos dias foi assinado um protocolo entre as várias entidades envolvidas na recuperação do edifício, que também acolherá a Companhia Paulo Ribeiro. Um investimento de cerca de 510 mil euros.
A acolher uma associação com serviços para a comunidade, está um edifício na Rua Nossa Senhora da Piedade que poderá estar pronto dentro de, sensivelmente, dois meses e com um orçamento de cerca de 350 mil euros.
O espaço intergeracional além do aberto à comunidade será, também, sede de um serviço que beneficiará alguns viseenses, nomeadamente os mais velhos ou com mais dificuldades e pode passar por pequenas recuperações ou até a mudança de uma lâmpada.

SRU já assinou escritura da Sinagoga
No cruzamento da Rua Direita com a Rua da Árvore, o edifício que albergava a Papelaria Dias, e que terá acolhido, nos séculos XV e XVI a sinagoga da comunidade judaica de Viseu, já é pertença da SRU, uma vez que a escritura foi assinada esta semanaPara aquele espaço, a Câmara viseense destinou um museu com elementos relativos à comunidade e actividade judaica viseense. Para 14 de Fevereiro já está previsto um colóquio sobre judeus, de forma a dar início a um debate sobre este assunto.
Um museu que estará ligado à rede museológica, tal como é objectivo, idêntica instituição da Casa do Miradouro, onde está guardada a colecção do arqueólogo José Coelho e onde funciona a própria SRU. Este edifício também será alvo de intervenção física, com um investimento de cerca de 400 mil euros.
Estes museus, ao integrarem a rede, juntar-se-ão ao Museu Grão Vasco, ao Museu de Arte Sacra, ao núcleo museológico da Misericórdia e à Casa-Museu Almeida Moreira. Num futuro próximo, também dela fará parte o Museu Militar, no edifício da Cruz Vermelha, junto ao Centro de Recrutamento, na Rua Direita.

Edifício para formação
Quase em frente a este edifício da Cruz Vermelha, nas Escadinhas da Sé, situa-se um outro, na esquina com a Rua Direita, que pertencia ao Lar de Santa Teresinha e que a autarquia viseense também já adquiriu. Um edifício que tem de ser trabalhado dada a sua fisionomia. O espaço comercial é relativamente pequeno e a sua estrutura afunilada constituirá um desafio para a SRU, de forma a recuperarem a casa e atraírem novos moradores e comerciantes ou, até mesmo, um serviço que, também, não está fora de questão.
Um edifício, com o serviço de formação, fica na Rua da Prebenda. Actualmente, tem dois andares mas, no futuro, terá três. O rés-do-chão e o primeiro andar terão espaços necessários para o funcionamento de um serviço de formação, na área da restauração. O auditório, com capacidade para 50 pessoas, é um dos espaços destinados a essa mesma formação.
O segundo e último andar, o que terá de novo, é destinado a habitação com a construção de um apartamento. Para este último edifício abriu, esta semana, o concurso público para execução da obra, tendo como preço base 480 mil euros.
Incentivos para regeneração
Segundo o Diário de Viseu conseguiu saber junto da SRU, o objectivo desta regeneração urbana passa por ter, novamente, capacidade de atracção de pessoas da zona histórica que se encontra cada vez mais desertificada.
Para que objectivo seja conseguido, tem que se passar, obrigatoriamente, segundo nos foi dito, por disponibilizar apartamentos de qualidade e espaços para comércio ou serviços atractivos.
A autarquia sabe que os proprietários dos edifícios na zona histórica são, maioritariamente, pessoas com alguma idade e, por vezes, com fracos recursos financeiros, assim como os seus inquilinos.
A autarquia tenta adquirir estes edifícios junto dos proprietários que não os reabilitem mas, revela que foram criados alguns incentivos para que, ainda assim, alguns possam ser reabilitados pelos donos.
Os incentivos passam pela redução de IRS para cinco por cento, tal como tem a autarquia, na aquisição de material de construção civil; isenção de IMI e de IMT, antiga SISA, até um período de cinco anos.

texto de Isabel Marques Nogueira in Diário de Viseu (26-12-2008)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Boas Festas

Os Barões da Sé de Viseu desejam aos nossos familiares, amigos e visitantes deste Blog um Feliz Natal e Próspero Ano de 2009.

Mortes na estrada, travar este drama!

Por proposta do Conselho Coordenador de Segurança Rodoviária Distrital, no âmbito das Acções de Sensibilização para a Prevenção e Segurança Rodoviária a levar a efeito neste período festivo, o Governo Civil de Viseu, em colaboração com a Delegação Distrital das Estradas de Portugal e a Brigada de Trânsito da GNR, colocou em várias estradas do Distrito ( EN 229, EN 231 e IP3) silhuetas alusivas às vitimas mortais dos acidentes rodoviários, com o objectivo de sensibilizar os condutores para a necessidade de uma condução prudente.
Nesta Quadra Festiva assumamos uma atitude responsável perante o volante, permitindo que todas as famílias tenham um Natal com alegria, saúde e paz.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Loja do Cidadão no Centro Histórico

Jornal Vía Rápida de 11.12.2008

Museu do açúcar para retratar figuras públicas

Pasteleiro, que já soma dois recordes mundiais, prepara-se para um novo desafio inédito

Viseu vai ter o primeiro museu do açúcar do Mundo. No espaço museológico ficarão expostas, em tamanho natural, estátuas de figuras de topo, como José Mourinho, a princesa Diana ou Júlio Iglésias.
Tudo feito em açúcar.
Fervilha de ideias, quase permanentemente. E é obcecado quando lança desafios a si próprio. O museu do açúcar é o mais ambicioso. Para trás, José Carlos Ferreira, empresário e mestre de pastelaria, tem dois registos no Guinness, o livro dos recordes: uma boroa trambela com 403 metros e um pão com chouriço ainda mais longo, 974 metros.
O museu do açúcar deverá ficar instalado num solar da cidade. "Estamos na fase de negociação", revela o empresário, que fala num projecto de "alguns milhões", que vai ser realizado em parceria com a escola onde se especializou na arte da doçaria: o Centro de Formação da Pontinha, em Lisboa.

José Carlos Ferreira quer construir um projecto à medida do afamado Museu de Cera, em Londres, "mas mais completo, mais versátil e com uma vertente iminentemente pedagógica".
"Vamos ensinar às crianças de onde vem o açúcar, explicar o ciclo que atravessa até ficar em ponto de rebuçado", explica, sublinhando que haverá sempre "trabalho ao vivo dos mestres e dos alunos que poderão aqui vir receber formação".
Para as estátuas de açúcar que ficarão expostas no museu, tem já uma lista imensa de nomes de figuras públicas nacionais e internacionais, das mais diversificadas áreas de actividade: José Mourinho, Eusébio, Ayrton Sena, Maradona, princesa Diana, Júlio Iglésias, Roberto Carlos, Salazar, Hitler, entre outras. Ao lado, a biografia de cada um, em letras feitas de açúcar.
"Serão sempre figuras de topo do mundo do futebol, da música, da política, etc.", explica o empresário de pastelaria, que se acha capaz de produzir (ele e outros mestres) estátuas fiéis. "Serão sósias perfeitos", garante José Carlos Ferreira, que tem ainda outra ambição para o museu: levar a Viseu, sempre que possível, a personalidade viva retratada. "Imagine levar ao museu o Júlio Iglésias, o Roberto Carlos ou o José Mourinho.

Seria algo maravilhoso", desabafa.
As "sete maravilhas do mundo" é outra das representações que quer produzir e expor.

Texto de Rui Bondoso in Jornal de Noticias (18.12.2008)


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Mestre Malho

in Jornal Vía Rápida de 27.11.2008

Tenho destas maluqueiras
(para o que me havia de dar)
a fazer versos ao ferro,
quando o não sei trabalhar !

O ferro é a minha vida,
do nosso ser já faz parte;
do ferro se fazem jóias
se forem feitas com arte.

Se tivesse duas vidas,
voltaria a ser ferreiro,
para dar vida ao ferro,
mais por gosto que dinheiro.

Do ferro sou um amigo;
(no meio do ferro nasci);
apesar dele ser duro,
muito com ele aprendi.

ARNALDO MALHO

" Arnaldo Malho, o coração mais alevantado e as mãos mais destras que pegaram alguma vez no ferro. Fazia renda com ele; esculpia nele retratos como greda;

fazia toda a obra de filigrana.

Quando se lhe enaltecia o artefacto limitava-se a dizer:

-Não nasci Malho ?"


MESTRE MALHO

O POETA DO FERRO

“ Aos vinte e seis dias do mez de Dezembro do ano de mil oitocentos e oitenta , n’esta Sé Cattedral de Viseu baptisei solemnemente um indivíduo do sexo masculino a quem dei o nome de Arnaldo - primeiro d’este nome, que nasceu na rua do Arco, freguesia Oriental d’esta Sé à uma hora da tarde do dia vinte e seis do mez de Novembro do dito ano...”
Foi com estas palavras, que o pároco José Marques Dias iniciou o registo nº 259, do ano de 1880, e no qual seria lavrado o nascimento e baptismo de um dos grandes vultos da História de Viseu - MESTRE ARNALDO MALHO.
Filho legítimo de João dos Santos e de Maria Rita e neto paterno de António dos Santos e de Ana Rosa e materno de António Ferreira e de Maria Jerónima foi com o pai, pregueiro de profissão, que teria aprendido a arte de trabalhar o ferro.


Da sua infância pouco se sabe, mas sigamos o grande escritor Aquilino Ribeiro na sua obra “Arcas Encoiradas” que a dada altura afirma “Arnaldo Malho, como salta aos olhos do entendimento, herdou um nome que era já uma auspiciação. De facto, começou de novinho a malhar o ferro. Começou de resto por onde começavam antigamente os artífices , aprendendo o abcedário do mester ... . Lá reza o ditado: en forgeant on devient forgeron ou na paráfrase portuguesa: filho de peixe sabe nadar, Malho aprendeu com o pai o rude e nobre ofício. Ainda pequeno celebravam-lhe já a mestria com que sabia arrancar ao fogo uma chave de broca sem necessidade de proceder à perfuração...”.

Foram os professores, ainda segundo Aquilino Ribeiro, da Escola Industrial José Pereira e Almeida e Silva, que lhe incutiram o gosto pelas belas coisas e ensinaram os segredos do desenho e da modulação. Foi aqui também, que durante cerca de trinta anos ensinou a sua arte aos mais jovens.
Em 31 de Dezembro de 1911, casou com Evangelina Loureiro, filha de António Rodrigues Loureiro e de Augusta de Campos e de quem vem a ter uma filha - Sara Malho, continuando a viver na rua do Arco onde nasceu e onde tinha a sua oficina e que durante muitos anos manteve o seu nome.
Viúvo em 1938, e fruto de uma ligação amorosa com Augusta Costa viria a nascer uma segunda filha a quem deu o nome de Maria Alice Malho.
Faleceu no dia 21 de Abril de 1960, na freguesia de São José e encontra-se sepultado em campa rasa da família no cemitério da cidade.

Sendo um homem muito popular na cidade de Viseu, era reconhecido como um homem íntegro, de trato fácil , mas implacável com falsos e hipócritas. Acerca desta faceta da sua personalidade conta-nos Álvaro de Meneses num artigo publicado no Jornal “ NOTÍCIAS DE VISEU “ de 2 de Novembro de 1994 com o título “ ABRA-O O SENHOR PRIOR ! “ a seguinte história :
“ Arnaldo Malho, que foi mestre de Serralharia na antiga Escola Comercial e Industrial de Viseu , além de exímio artista do ferro forjado, era também um talentoso arrombador de cofres. Nada porém, de precipitadas e erróneas conjecturas.


O ilustre Mestre arrombava cofres honestamente, e não como um Àrsene Lupin, ou, sequer, como um Palma Inácio. Se alguém não conseguia abrir a caixa de segredo onde guardava dinheiro, jóias ou documentos de valor, pedia socorro a Arnaldo Malho e este, em dois tempos, resolvia o problema. Vi-o, com estes olhos que a terra um dia há-de comer, em plena acção. Minha mãe esquecera-se das chaves do cofre dentro dele e o remédio foi chamar o Sr Arnaldo Malho.
Utilizando um gancho do cabelo, de ouvido encostado ao segredo, rodou com o arame para um lado e para o outro e, enquanto o Diabo esfrega um olho, zás, a porta do cofre abriu-se! Ficámos todos de boca aberta, e o leitor se lá estivesse, também ficaria, que aquilo até parecia bruxedo, oh se não parecia!

Pois, um dia, idêntico descuido com as chaves ocorreu com um senhor prior de uma freguesia aqui da região. O sacerdote, aflito da vida, pois dentro do cofre guardava os seus dinheiritos, bem pedia a santo António o favor de um milagre, mas o Santo, se era especialista em consertar bilhas rachadas, em matéria de arrombamentos nada percebia. Consultou o ferrador da aldeia , o ferreiro da vila e nicles! Chame o senhor Prior o Malho de Viseu, aconselhou-o alguém. Pois não é tarde nem é cedo. Recado para Viseu e, uns dias depois , apeia-se da camioneta da carreira , mesmo à porta da casa do Prior, mestre Arnaldo.
Zás - catrapás e aí está a porta do cofre aberta. Então quanto lhe devo? Contando com a despesa da deslocação, deve-me V. Exª duzentos mil reis. O quê? Tanto dinheiro para um trabalho tão simples! Mestre Malho, que não era pessoa para cócegas, bate com força a porta do cofre, onde ainda se encontravam as chaves, e exclama: Abra-o o senhor Prior! E voltando costas, pôs-se a andar. “
Considerado um homem inteligente e sabedor, vejamos mais uma vez, o que Aquilino Ribeiro nos diz na obra atrás referida :
“ Reparem com que argúcia não discorre a propósito de uma exposição que houve de ferro forjado: “

Em Coimbra foi o saudoso mestre António Augusto Gonçalves que fez renascer o gosto pela arte do ferro educando os artífices, mas alindando tanto os trabalhos que deixou de ser a arte do ferro forjado para ser a ourivesaria do ferro forjado. Em meu entender o ferro deve ser trabalhado tanto quanto possível com o martelo e o cinzel, apenas se lhe mostrando aqui e além a lima quando de todo não possa deixar de ser.

Exceptuam-se os trabalhos em branco, em que a lima e a lixa têm uma função bem marcada. Todavia há maravilhosos objectos de ferro, quase sem neles ter sido empregada a lima. Está neste caso a linda porta da Sé de Lisboa, notável trabalho que, por mais que se analise , nos dá sempre motivos de encantamento pela ingenuidade que se respira da feitura do artista. (...)

Escrevo em plena sinfonia dos martelos e das limas com que a malta está laborando. Resta-me a consolação de que ao ler as presentes linhas se há-de julgar metido na barulheira infernal de uma oficina de ferreiro e que estas letras sejam restos de ferro, destinados a sucata, ou escórias do carvão que incandescesse o mesmo ferro”.

Homenageado em 1950, por concidadãos, colegas e alunos da Escola Comercial e Industrial, onde durante mais de trinta anos exerceu o seu mester, a sua obra foi sempre alvo das maiores distinções em todas as exposições em que participou .
Aquilino Ribeiro refere-se a ele como aquele que “ tão bem torce uma verga de aço às linhas esgalgadas de um candelabro, como levanta em alto relevo numa chapa cabeça de homem ou qualquer figura. “.

As suas obras encontram-se espalhadas, um pouco por toda a parte, desde a casa de familiares como o candeeiro que na actual Rua do Arco ilumina a entrada da sua porta até aos lustres do átrio do Governo Civil de Lisboa e da Câmara Municipal de Viseu.
O Museu Grão - Vasco reconheceu-lhe o valor, e hoje podem ser admiradas nas suas salas, saídas da sua oficina, peças como um gato de lareira, um cata - vento, um braseiro, uma lanterna com suporte, e ainda uma flor decorativa entre outras peças reproduzidas em edição postal pela Câmara Municipal de Viseu e Comissão da Feira de São Mateus.

As suas peças, algumas de beleza impar, apresentam nas de maior vulto, elementos decorativos como a Flor de Liz, o Escudo com as Cinco Quinas ou a simples Cruz de Cristo e vão da simples aldraba da porta finamente “esculpida“ aos quadros mais realistas de pessoas (algumas representando figuras do regime), passando por dobradiças, fechaduras, portões de entrada, candeeiros de sala ou de quarto, mesas, passe-partout, cinzeiros, lanternas de alpendre ou simples objectos decorativos como flores.

Olhando as suas obras, temos a certeza que poetas não são só aqueles que conhecem as palavras, mas também e sobretudo aqueles que amam o que fazem.
Como ele próprio dizia :

Se eu tivesse duas vidas,
Voltaria a ser ferreiro;
Para trabalhar no ferro,
Mais por gosto que dinheiro.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Viseu a minha terra Natal

Música, teatro, animação de rua … Estas são algumas das propostas da Câmara Municipal de Viseu para o período de festas que se aproxima. Um manto de cultura que vai estender-se desde Novembro até aos inícios de Janeiro.
O Rossio vai ser um dos centros de actividade. As casinhas de Natal regressam, a inauguração está marcada para o dia 30 de Novembro às 17h30, e vão ficar na Praça da República até 6 de Janeiro.
Ainda no Rossio vai haver teatro, com as peças O Mistério das Prendas, no dia 1 de Dezembro e As Velhas, no dia 7; depois o cenário é transferido para o Teatro Viriato onde vai subir ao palco A Herança Maldita, no dia 17.




Na música, destaque para o concerto de André Sardet, no dia 20 de Dezembro, no Rossio, mas os cânticos de Natal vão também ouvir-se, e muito, nestes dias. A Igreja Matriz de Orgens vai receber a iniciativa Cantando o Natal nos dias 8 e 14 de Dezembro, no dia 20 os coros reúnem-se na Praça da República.

Ainda na música, dia 19 de Dezembro é a vez do Teatro Viriato receber o Concerto de Natal, organizado pelo Coro Mozart com o apoio da CMV, e no dia 2 de Janeiro, o Viriato vai também receber o Concerto de Ano Novo, pela Orquestra Filarmonia das Beiras, com a direcção do Maestro António Vassalo Lourenço.
A música não vai faltar também nas ruas, onde várias bandas, desde o jazz da Dixie Band aos ritmos mais arrojados do Grupo Tribal, vão animar os dias dos transeuntes.

Para os mais novos, a Câmara de Viseu aposta num programa que junta entretenimento ao conhecimento. O programa O Natal na Casa dos Livros decorre entre 2 e 17 de Dezembro, na Biblioteca Municipal, onde as crianças têm os ateliês "Casa das Prendas" e "Laboratório de Natal" e ainda o Baú dos Contos "Um Beijo para o Pai Natal".
Ainda dentro do programa Viseu a Minha Terra Natal, entre os dias 3 e 5 de Dezembro, vai ser comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, com actividades que vão passar pela dança, exposições, e conferências que decorrem no Teatro Viriato, na Biblioteca Municipal e no Solar do Vinho do Dão.

Para o dia 15 de Dezembro está marcada a Cerimónia de Reconhecimento por Mérito Cultural e Científico a jovens do município de Viseu e aos bolseiros da CMV do Conservatório de Música. Vai decorrer no Salão Nobre da Câmara, com início agendado para as 11h.
E como o Natal é sinónimo de cor, no dia 30 de Novembro é inaugurada a iluminação da cidade.
Estes são alguns dos destaques do Viseu a Minha Terra Natal, um programa que, como frisou o presidente da Câmara Municipal, Fernando Ruas "pretende que a cidade possa viver esta época de forma mágica".