domingo, 29 de junho de 2008

Ciclismo: Etapa da Volta a Portugal


O QUE É?
A organização da Volta a Portugal vai proporcionar a toda a comunidade dos cicloturistas a possibilidade de realizar uma "Etapa da Volta". À semelhança do que acontece no Tour, e na Vuelta, "A Volta a Portugal" vai também proporcionar esta oportunidade. A 2ª Edição da "Etapa da Volta" que integra a Volta a Portugal 2008, decorrerá no dia 18 de Agosto (segunda-feira) durante o dia de descanso da volta. Neste dia os cicloturistas poderão fazer um percurso muito próximo de uma etapa, vivendo assim as emoções da prova real.



O PASSEIO
A partida será efectuada ás 9H00 na Av. Da Europa na Cidade de Viseu.
Durante o percurso aconselha-se o uso de capacete.
É obrigatório o uso do dorsal a fornecer pela organização.
Lembramos os participantes que devem respeitar as normas de circulação e indicações das autoridades e organização.
Devido á natureza das zonas atravessadas, não será permitido deitar fora qualquer lixo fora das zonas de reabastecimento.
O não cumprimento destas normas acarreta a suspensão imediata dos participantes.
A organização não é responsável por danos materiais que possam ocasionar ou sofrer os participantes.
Haverá 1 posto de abastecimento de líquidos situado no Caramulo em frente ao museu do Automóvel.
A meta estará instalada Av. Da Europa novamente em Viseu.
Todos os finalistas terão direito a um diploma alusivo à participação no Evento.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Dar mais vida ao centro histórico de Viseu

Ainda bem que a discussão em torno da dinamização do centro histórico tem vindo a ganhar adeptos, é algo de que venho a falar há mais de cinco anos, é bom verificar que os comerciantes, bem como alguns cidadãos que protagonizaram uma petição sobre o assunto e a autarquia colocaram este problema na ordem do dia e como prioritário.
Recordo muitas vezes a minha própria experiência de juventude, quando vivia na rua Direita e éramos às dezenas os jovens que a utilizavam a caminho do Liceu Alves Martins e da Escola Comercial.
Hoje, contam-se pelos dedos as crianças que vivem nesta zona da cidade, a população é esmagadoramente idosa e há uma evidente desertificação.
A politica de solos praticada um pouco por todo o País, empurrou as pessoas para as periferias das cidades, criando as chamadas "cidades donut".
Quem acaba por pagar a factura mais pesada é o pequeno comércio tradicional que, apesar de assentar a sua estratégia numa postura personalizada, de simpatia para com o cliente, não consegue contrariar o movimento decrescente das receitas que entram na caixa registadora, pois as pessoas não circulam nas artérias onde estão localizados.
É de facto preciso unir esforços, mas com urgência, o projecto apresentado pela Autarquia, preparado pela Parque Expo, é um bom ponto de partida, deve ser a partir deste que toda a discussão deve ser mantida.
Como pressupostos desta discussão tem que estar a dinamização de um ou vários centros comerciais de ar livre que concorram com as outras ofertas que temos na cidade; para isto acontecer, importa que os comerciantes tenham mais espírito associativo, uma participação activa da autarquia na concentração de eventos que levem as pessoas ao seu Centro mas, importa também, que o Governo "acorde" e que dê também prioridade a esta questão, designadamente, deixando-se das "esmolas" do Modcom, e alocando as verbas do QREN e do Fundo do Comércio, na sua totalidade, para a dinamização dos Centros Urbanos nas suas diferentes vertentes, não vale a pena "pulverizar" apoios, é preciso "concentrar", com uma lógica integrada que produza um efeito mobilizador e estanque o problema.
Ao mesmo tempo, é preciso que as pessoas voltem a viver nos centros urbanos, envolver empresas e empreendedores na reconstrução dos edifícios e estimular casais jovens a instalarem-se.
Fundamental também é a localização de estruturas que tragam pessoas ao Centro.
Nesta matéria, espero dar um bom contributo e que a Escola Tecnológica de formação dual, parceria entre o Conselho Empresarial do Centro (CEC) e a Câmara de Comércio e Indústria Luso Alemã que estou a dinamizar, se possa instalar no centro histórico.
Todos os contributos ajudam, este é o meu, discutir o assunto, ajudar a encontrar soluções e aproveitar sinergias, ao contrário de outros actores que só falam, falam ... e não os vemos a fazer nada, actuam como autênticas caixas de ressonância do Governo, esquecendo-se que foram eleitos Deputados para servirem o seu círculo eleitoral.
António Almeida Henriques
Deputado PSD
Viseu, 23 de Maio de 2008

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Viseenses estiveram na Suíça a apoiar a equipa portuguesa

A selecção portuguesa conta com um grande apoio nacional na Suíça, país onde está a disputar o Euro 2008. Hoje, joga-se o tudo ou nada frente à Alemanha, partida que irá ditar a continuação, ou não, da equipa neste Campeonato. A viagem para aquilo que todos esperam vir a ser a conquista da Taça começou em Viseu, nos finais de Maio, altura em que a equipa treinada por Scolari iniciou o seu estágio.

Acácio Braguez e Fernando Pratas no grupo
Foram dias em que os viseenses mostraram aos jogadores todo o seu apoio, manifestado das mais diversas firmas. O carinho e o amor pela selecção portuguesa foi mais longe e foram muitos aqueles que acompanharam a selecção na Suíça.

De Viseu, partiu uma comitiva que assistiu aos primeiros jogos frente à Túrquia e à República Checa., regressando antes do "desaire" com a equipa anfitriã em que Portugal perdeu o jogo. Uma viagem a terras helvéticas na qual estiveram presentes várias figuars ligadas ao desporto local e também empresarial e que serviu ainda para um encontro com os emigrantes beirões.Agora, fica a promessa de que se Portugal derrotar a Alemanha, o próximo destino é Viena de Áustria.
in Diário de Viseu de 19-06-2008

terça-feira, 17 de junho de 2008

O que é ser Beirão?

O beirão está habituado a viver em dificuldade
Ser beirão, o que é? Aí está uma pergunta que nos levou a falar com algumas personalidades da região. Saber o conceito e a sua transposição para questões práticas, como os artefactos utilizados na lavoura, foi outro passo dado
"Ser beirão é, antes de tudo, ser descendente de gente que aqui viveu há séculos, com bastantes dificuldades, resultantes do espaço geográfico em que a Beira se situa, no meio de grandes montanhas e com enormes problemas de mobilidade", afirmou ontem ao nosso Jornal o inspector Lopes Pires, presidente da ASSOPS - Associação de Passos de Silgueiros.
Por isso, ser beirão é também "ser-se capaz de inventar, muitas vezes, soluções para problemas muito complicados", referiu o inspector. Daí que a sua "personalidade seja temperada por uma vontade forte para conseguir viver no meio dessas dificuldades", acentuou.
"Quantas vezes, com poucos bens materiais, este povo foi obrigado a resolver problemáticas difíceis, a começar pela saúde", que se habituou a "resolver pelas suas próprias mãos" , através de "mesinhas e das rezas para fazer frente aos males do corpo, que a medicina podia solucionar, mas não o fazia, pois estava longe, inacessível", frisou o presidente da ASSOPS - Associação de Passos de Silgueiros.

Partir do zero
O inspector Lopes Pires foi mais longe na sua análise, ao referir que ser beirão é "ter-se voz forte e vontade indomável", e isso porque desde "pequenino se habituou a deixar a família para partir em busca da cultura".
As escolas ficavam "longe e os transportes eram poucos e de má qualidade", sendo necessário, não raras vezes, "palmilhar quilómetros e quilómetros... para lá chegar", esclareceu.
Ser beirão é, ainda, ser-se "descendente daqueles que partiram para a África e o Brasil, em busca de melhor vida, mas de onde muitas vezes não se regressava"; é ter no seu património figuras ilustres, que se distinguiram nas letras e nas artes, como Aquilino Ribeiro e Grão Vasco, respectivamente. Por fim, o inspector Lopes Pires atirou: "Ser beirão é, enfim, ser-se um português especial que, sempre com poucos meios, soube e foi capaz de obter grandes resultados, partindo do zero!"
Texto de Seia de Matos in Diário de Viseu

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Alcunha bem escolhida

Depois dos Tugas, a mais autodepreciativa das designações, temos agora os Viriatos por se ter realizado em Viseu o estágio da Selecção antes da partida para a campo austro-suíço.

Viriato, um pastor que liderou a resistência das tribos lusitanas à penetração romana no ocidente da Ibéria, foi assassinado enquanto dormia por três emissários do Império, no ano 139 antes de Cristo. Viriato, sendo um herói pré--português, é bem nosso: o descanso foi-lhe fatal. A alcunha da selecção nacional, desta vez, foi bem escolhida.
Leonor Pinhão, Jornalista in Correio da Manhã

sábado, 14 de junho de 2008

Crise ameaça comércio e fecha uma loja por dia

Lojas a retalho estão a fechar ao ritmo de uma por dia no distrito de Viseu. Comerciantes soçobram à crise mais violenta dos últimos 50 anos.

Classe exige que o Governo contenha disseminação crescente de grandes superfícies. Estão a chegar à Associação de Comerciantes do Distrito de Viseu (ACDV), todos os dias, cartas de associados a comunicar a cessação da respectiva actividade. "É a oficialização de uma realidade que está à vista de todos", denuncia Gualter Mirandez, presidente daquela associação de classe, que vê no "baixar de braços" dos comerciantes da praça, "a prova da mais profunda e insuportável crise que se abateu sobre o comércio tradicional nos últimos 50 anos".

"Na Rua Miguel Bombarda, praticamente colada à praça da República, na capital de distrito, fecharam seis estabelecimentos numa só semana. Na mesma zona, agora na Avenida Alberto Sampaio, multiplicam-se os avisos, colados nas portas fechadas, de venda, aluguer ou trespasse de instalações. A Rua Direita, centro nevrálgico da actividade comercial - cantada por poetas pelo colorido dos seus escaparates - definha numa morte há muito anunciada.

"Este é o cenário. Não há como escondê-lo", desabafa Gualter Mirandez. O dirigente culpa a crescente multiplicação de novas médias e grandes superfícies comerciais pelo colapso que se adivinha no comércio a retalho. "Faltam-nos argumentos para qualificar o que tem vindo a acontecer na nossa região. Nos últimos quatro anos, o território foi tomado de assalto. O tecido empresarial não aguenta uma tal densidade de estabelecimentos.

A manter-se este ritmo, muitas pequenas e médias empresas correm o risco de desaparecer", avisa. O dirigente, que ao final da tarde de ontem promoveu uma reunião com comerciantes da praça para preparar uma jornada de luta, no final do mês, acusa as grandes superfícies de estarem a funcionar na região como "eucaliptos". "Salvo poucas excepções, todos os concelhos do distrito de Viseu estão a ser afectados.

As médias e grandes superfícies instalam-se e, tal qual o eucalipto, secam tudo à sua volta", acrescenta. O dirigente recorda, ainda, que a proliferação de lojas de grandes dimensões terá repercussão negativa sobre o mundo rural. "Será cada vez mais difícil aos agricultores conseguirem colocar os seus produtos no circuito comercial. Não conseguindo escoar o que produzem, também eles acabarão por desistir", teme Mirandez.

Numa altura em que a Câmara Municipal de Viseu (CMV) analisa dois pedidos de instalação de novas unidades comerciais - o Lidl e o Plus, na zona do antigo matadouro, junto à estrada de Sátão -, Gualter Mirandez afirma temer pelo futuro. "As empresas instalam-se com uma marca e passado algum tempo adoptam outra. A prazo, as diferentes superfícies de vendas estarão todas nas mãos de quatro ou cinco grupos".

"O presidente da Confederação do Comércio Português já alertou para o risco de uma futura cartelização dos preços. Se isso vier a acontecer, todos sairemos a perder. Ao contrário do que é propalado, os consumidores não poderão escolher e optar", conclui o dirigente. No final do mês, os comerciantes de Viseu entregarão na Assembleia da República as suas reivindicações.
Texto de Teresa Cardoso in Jornal de Noticias

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Zona Centro: 10 milhões para requalificação


A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) de Portugal continental anunciou, esta quarta-feira, a abertura de um concurso para projectos de requalificação destinados a 73 pequenos centros urbanos da região, com uma dotação financeira de 10 milhões de euros.
A modernização de infra-estruturas urbanas, a melhoria do ambiente urbano mediante a criação e qualificação de espaços verdes, a valorização de frentes ribeirinhas e marítimas e a recuperação e qualificação do espaço público são algumas acções que podem ser abrangidas pelo financiamento.
Apesar de as candidaturas serem apresentadas pelas Câmaras Municipais, o regulamento do concurso prevê a possibilidade de parcerias entre autarquias e entidades públicas, associações empresariais ou entidades ligadas ao ensino e investigação, entre outras.
Os projectos terão um prazo limite de execução de dois anos e serão financiados até um máximo de 70 por cento por verbas do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no âmbito do Quadro Estratégico de Referência Nacional (QREN), através do Programa Operacional Regional do Centro 2007-2013 (Mais Centro).
A apresentação de candidaturas, destinados aos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Santarém e Viseu, decorre até 31 de Outubro de 2008, sendo que, num período de 30 dias úteis a contar desta data, os promotores serão informados da decisão relativa à aceitação ou não dos projectos a concurso.

terça-feira, 3 de junho de 2008