quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Fontelo vai ter amigos

A Associação dos Amigos do Fontelo quer ser um parceiro da autarquia na procura de soluções para os “pequenos” problemas que dizem existir no espaço.
Utilizadores frequentes do maior parque verde da cidade de Viseu vão organizar-se.
O primeiro passo para a constituição da Associação dos Amigos do Fontelo foi dado através da nomeação de uma comissão instaladora, formada por habituais frequentadores do parque. José Reis, antigo deputado municipal e um dos impulsionadores da ideia, diz que “pretendem ser um parceiro da Câmara Municipal de Viseu e não uma força de bloqueio”.
A Associação dos Amigos do Fontelo quer alertar e dar sugestões, para resolver pequenas falhas de modo a que todos os que frequentam o Fontelo o possam usufruir cada vez melhor. Lembram que são muitos milhares os que, diariamente, utilizam o espaço para a prática desportiva, os que vão jogar as cartas, andar de bicicleta, ou simplesmente passear e acompanhar os filhos ao parque infantil. Elogiam o investimento que o município tem feito, no Fontelo, mas têm a convicção de que questões pontuais, de fácil resolução, não chegam ao conhecimento de quem pode decidir.
Por tudo isto, querem ser o interlocutor que faça chegar à autarquia as sugestões dos que frequentam o parque e têm ideias sobre algumas alterações a fazer. Lembram, por exemplo, que embora existam vários balneários para os desportista, não há casas de banho para quem simplesmente ali vai em passeio. Queixam–se também da falta de pontos de água, em especial no parque das merendas. Mas, para além da simples “queixa”, querem também apresentar ideias para a dinamização e animação do espaço. Como prova da boa vontad,e José Reis realça que, o vereador do desporto da Câmara de Viseu “foi convidado para fazer parte da comissão instaladora da Associação dos Amigos do Fontelo”.
A comissão vai dar andamento ao projecto fazendo o registo dos estatutos e da associação.
Câmara disponível para ouvir
O presidente da Câmara de Viseu, embora lamente ter ficado a conhecer a ideia pela comunicação social, diz estar disponível para ouvir as sugestões se partirem de “verdadeiros amigos”. Espera, no entanto, uma comunicação formal. Até lá, vai agir como se a associação dos amigos do Fontelo não existisse.
Pulmão da cidade
O Fontelo ocupa uma vasta mancha verde na parte nascente da cidade. Tem diversas estruturas desportivas: piscinas municipais, recentemente remodeladas, pavilhão desportivo, estádio municipal e mais três campos de futebol, com relva natural e sintética e campos de ténis. Os muitos caminhos existentes no interior da mata são utilizados por praticantes do atletismo de manutenção. Dentro do espaço do parque está também a delegação do Instituto Português da Juventude, a sede da Associação de Futebol de Viseu e o Solar do Vinho do Dão.

António Figueiredo in Jornal As Beiras

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Centro Histórico na polémica

PS aconselha Ruas a aprender com António Costa

O vereador socialista na Câmara de Viseu, Miguel Ginestal, aconselhou, ontem, o presidente Fernando Ruas, que já leva 18 anos de mandatos consecutivos pelo PSD, a aprender com António Costa, que tem "um mês" à frente da Autarquia da capital. O conselho de Ginestal, que também é deputado na Assembleia da República, surge no âmbito da exposição pública de um conjunto de críticas à Câmara a propósito da iniciativa "Centro Histórico Sem Carros" que vigorou desde 9 de Agosto até ao passado fim-de-semana.

O vereador do PS, que falava em conferência de Imprensa, ontem de manhã, no Centro Histórico, explicou que o "conselho" a Fernando Ruas para "aprender" com António Costa surgiu porque a ideia de retirar os automóveis da Zona Histórica "foi um fracasso". Miguel Ginestal sublinhou que os eleitos do PS não estão contra a ideia de retirar carros do Centro Histórico durante as noites de sexta-feira e sábado, como aconteceu, mas preconizam outra maneira de fazer as coisas. "Faltou o diálogo com os comerciantes", disse Miguel Ginestal, para justificar o "falhanço".

De 9 de Agosto ao passado dia 22, o Centro Histórico foi vedado ao trânsito automóvel, tendo esta decisão a anuência da Associação de Comerciantes. No entanto, os proprietários de bares e restaurantes contestaram a medida devido à alegada queda abrupta das receitas. Para "melhorar" a iniciativa, que Ruas já disse que vai ser continuada no próximo Verão, o PS vai avançar com propostas no Executivo, que passam pela melhoria do estacionamento, transportes públicos, animação e abertura de museus e igrejas durante os períodos de interdição automóvel.

"Cretinice", diz Ruas

Ruas lamentou que Ginestal, tenha utilizado o nome de Costa para fazer "política de discos pedidos". Ruas, que dirige a autarquia de Viseu há 18 anos, disse ser "uma cretinice" que o eleito socialista o tenha aconselhado a "aprender" com Costa, que só tem um mês de exercício na câmara da capital e disse estar "disponível para comparar as duas cidades".

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Aquilino Ribeiro vai ter uma estátua, em Viseu

O escritor Aquilino Ribeiro vai ter uma estátua, em Viseu, a primei- ra no país, na sequência de uma proposta apresentada à autarquia pelo Centro de Estudos Aquilino Ribeiro (CEAR).
A proposta de deliberação será levada pelo presidente da Câmara, Fernando Ruas, a uma das próximas reuniões do executivo mas, segundo garantiu o autarca à Agência Lusa, “a decisão já está tomada: vai ser iniciado o processo para colocação da estátua”. “Vamos contactar todas as outras instituições que se dedicam a Aquilino para as motivar para este processo e para a escolha do local”, afirmou Fernando Ruas.
A edificação de uma estátua em homenagem ao “Mestre Aquilino” num lugar de relevo da zona urbana de Viseu é uma aspiração antiga do CEAR, que já tinha feito esta sugestão à autarquia em 1999.No passado dia 12, véspera do 122.º aniversário do escritor de “Terras do Demo” e de “O Malhadinhas”, o CEAR repetiu a proposta à autarquia. “Se em 1999 já se justificava, agora ainda mais, dado este reconhecimento nacional com a ida para o Panteão Nacional”, na quarta-feira, disse à Lusa Henrique Almeida, director dos “Cadernos Aquilinianos”, publicados pelo CEAR.
Fernando Ruas explicou que, em 1999, “não estavam ainda criadas as condições de acolhimento de Aquilino Ribeiro, que era um escritor da região, mas pouco falado”.
No entanto, considera que, graças ao trabalho das instituições que a ele se têm dedicado, hoje o reconhecimento do escritor é diferente e que, nesse âmbito, “foi bom ter decorrido algum tempo”.
Na opinião de Henrique Almeida, o local ideal para colocar a estátua é o parque da cidade que já tem o nome de Aquilino Ribeiro. “Como o parque vai ser requalificado, faria todo o sentido que a estátua ai ficasse”, considerou.
Naquilo que Henrique Almeida diz ser apenas “uma proposta inicial, que não passa de uma possibilidade”, o CEAR disponibilizou-se para “colaborar estreitamente nas diligências para a constituição de uma comissão alargada para o efeito, na qual terão lugar, desde logo, todas as instituições ligadas ao estudo da obra de Aquilino Ribeiro”, nomeadamente a Fundação Aquilino Ribeiro, a Confraria Aquiliniana e as autarquias ligadas à obra do escritor.
Por outro lado, o CEAR disponibilizou-se a promover a subscrição pública para angariação de fundos, considerando que “há instituições que gostarão de ver o seu nome ligado à estátua de Aquilino”.
Henrique Almeida lembrou que, a concretizar-se, esta “será, até agora, estátua única a nível nacional”, estando contente por não ter desistido deste objectivo. Já em 1999, Henrique Almeida escrevia na revista Proviseu: “Uma estátua à altura da sua estatura, física e intelectual. Um monumento revelador da sua personalidade, originalidade, obstinação, rebeldia, vernaculidade; um monumento autêntico e inteiro. A interpretação destes elementos há-de pertencer aos artistas”.
Jornal As Beiras

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Dia do Município - Convite

O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Dr. Fernando Ruas, tem a honra de convidar Vª. Exª. a associar-se ao programa das comemorações do Dia do Município, 21 de Setembro, Dia de São Mateus.

10h00 Missa na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em honra de São Mateus, seguida de procissão
12h00 Sessão Solene no Salão Nobre dos Paços do Município

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Viseenses em foco na Bienal de Cerveira


José Luís Loureiro, Luís Calheiros e Paulo Medeiros
A presença na Bienal de Vila Nova de Cerveira era um sonho perseguido há muito por Paulo Medeiros. Após anos de assiduidade enquanto espectador, o artista viseense, responsável pelo Departamento de Divulgação, Imagem e Eventos do Instituto Politécnico de Viseu, sentiu ser este o ano certo para arriscar o concurso. “Temos que nos apoiar fortemente num trabalho evolutivo e de descoberta durante vários anos, para se irem superando novas etapas e esta foi uma delas”, confessou ao Jornal do Centro.
Paulo Medeiros é um dos três artistas viseenses presentes na mostra de arte, que começou no dia 18 de Agosto e termina a 29 de Setembro. Luís Calheiros e José Luís Loureiro, professores na Escola Superior de Educação de Viseu, também se aventuraram, apresentando uma intervenção colectiva que não passa despercebida: dos três elementos que compõem a obra faz parte uma “caixa de horrores”, onde um vídeo sobre a morte dá especial relevo à barbárie do Islão actual.
Com “Novas Cruzadas” servindo de mote inspirador nesta Bienal, Paulo Medeiros apresenta, num trabalho em técnica mista sobre tela, uma crítica à pseudo-superioridade de um povo que se auto-intitula guardião e protector do mundo: os EUA.
Críticas à autarquia de Viseu
A XIV Bienal de Cerveira ambiciona ser especialmente interventiva e polémica, não fosse o tema deste ano as diferenças culturais entre o Ocidente e o Médio Oriente, com todas as implicações sociais, políticas, religiosas e económicas que representam para os países ricos.
O facto de estarem presentes num concurso internacional com artistas conhecidos e reconhecidos no meio é um estímulo a que Luís Calheiros e José Luís Loureiro não ficam indiferentes. Mas “incentivo maior”, admitem, “seria outra política autárquica, mais atenta, moderna, culta e actuante”, em Viseu, cidade onde vivem e trabalham.

Texto de Oriana Pataco

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Caminhos de Santiago despertam turismo em Viseu

Viseu recebe este fim-de-semana o III Congresso Internacional dos Caminhos de Santiago de Compostela. É a primeira vez que a iniciativa se realiza fora de Espanha e a localização estratégica da cidade no coração de Portugal terá pesado fortemente na escolha.
À semelhança do que sucedeu em Oviedo e Zamora, a acção, que começa hoje, sexta-feira, e termina no domingo, pode despertar novas direcções no turismo em Viseu. A instalação de hotéis, hospedarias e restaurantes são alguns dos efeitos que se adivinham com a divulgação da rota portuguesa.
Este III Congresso tem como tema “O Desenvolvimento da Cultura, Comércio e Turismo no Noroeste Ibérico” e é levado a cabo pela Organização Internacional das PME’s do Eixo Atlântico (Ospea). Conta ainda com o envolvimento da Câmara Municipal de Viseu, da Região de Turismo Dão Lafões (RTDL) e da Associação dos Comerciantes do Distrito de Viseu. Prevê-se que o congresso reúna duas centenas de participantes, entre investigadores, autarcas e empresários, portugueses e espanhóis.
Recuperar os caminhos.
Viseu é um ponto central das duas principais rotas nacionais – a da Prata e Marítimo -, que levam ao túmulo do apóstolo em Santiago de Compostela.Para além de tornar a região numa referência no mapa português do apóstolo Santiago, o congresso pode também facilitar a delimitação da parte portuguesa destes caminhos. O presidente da Ospea admite que em Portugal, como na Galiza, há rotas que se foram perdendo e a sua recuperação não será tarefa fácil.

ed. 287 do Jornal do Centro, 14 de Setembro de 2007

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

122º aniversário do nascimento de Aquilino Ribeiro

O 122.º aniversário do nascimento de Aquilino Ribeiro é comemorado hoje, em Viseu, pela Confraria Aquiliniana, responsável pela proposta de trasladação do escritor para o Panteão Nacional, que se concretizará no dia 19.

Foi precisamente há dois anos, no jantar-tertúlia de comemoração do 120.º aniversário de nascimento do escritor promovido pela confraria, que surgiu a ideia.
"Quem apresentou essa ideia foi o jornalista António Valdemar e a confraria deu-lhe logo seguimento, contactando os órgãos de soberania", recordou à Agência Lusa António José Coelho, "adegueiro" da Confraria Aquiliniana.
Aos responsáveis da confraria nunca ocorreu, no entanto, que a Assembleia da República concretizasse tão rapidamente a sua proposta.
"Sempre achámos que demoraria muito mais tempo. Penso que se aperceberam de que o Aquilino era um homem que estava esquecido", acrescentou.
Para hoje, estão marcadas várias iniciativas em Viseu, nomeadamente o descerramento de duas placas toponímicas nos limites da rua com o nome do escritor.

Um número especial da revista "Letras Aquilinianas" comemorativo do aniversário será lançado e duas exposições ficarão patentes no Solar do Vinho do Dão, local onde Aquilino Ribeiro chegou a estar preso.
Uma das exposições chama-se "Lugares de Aquilino", de Braga da Costa, e integra desenhos de locais por onde passou o escritor: o pátio da casa do Carregal, onde nasceu, a igreja de Alhais, onde foi baptizado, o Colégio da Lapa, para onde foi mandado pelos pais, a sua casa de Soutosa, local preferido para as férias de Verão, e a Porta dos Cavaleiros, em Viseu, perto da casa onde viveu quando estudava na cidade.
A outra exposição dá a conhecer as ilustrações do artista viseense Pedro Albuquerque para a obra "O Malhadinhas", uma das mais conhecidas de Aquilino Ribeiro.
"As ilustrações foram feitas especificamente para uma edição ilustrada de `O Malhadinhas`, mas ainda estamos em negociações com a Bertrand por questões de direitos de autor", explicou António José Coelho.
Segundo o "adegueiro", Pedro Albuquerque doou os direitos dos desenhos à confraria, mas "a edição seria sempre da Bertrand".

Haverá ainda um jantar-tertúlia com uma "ementa aquiliniana", rematado por intervenções do investigador e poeta Hélio Teixeira e do escritor Cláudio Lima, sobre as facetas da obra do escritor, que abrange "do Minho às Beiras".

terça-feira, 11 de setembro de 2007

XV Salão Internacional de Banda Desenhada de Viseu

Já está próxima mais uma edição deste evento bedéfilo, organizado pelo GICAV - Grupo de Intervenção e Criatividade Artística de Viseu.
De facto, entre 22 e 30 de Setembro, a cidade de Viseu irá ser o palco de várias exposições, palestras e espectáculos tendo por fulcro a BD.

Os diversos acontecimentos serão apresentados nos seguintes locais:
1. Biblioteca Municipal
2. Fórum Viseu
3. "Foyer" do Auditório Mirita Casimiro
4. IPJ Viseu

Antecipemos o que vai acontecer em cada um deles:
1. Na Biblioteca Municipal vai ser apresentada uma exposição subordinada ao título "Coleccionar BD - Tintim (colecção particular) - Centenário de Hergé
2. No Fórum Viseu haverá apresentação de obras da autoria dos Gémeos Santos, sob o título "Renascimento", espaço visitável entre 15 e 30 de Setembro.
3. No "foyer" do Auditório Mirita Casimiro estará visível uma retrospectiva dos cartazes dos anteriores Salões BD de Viseu.
4. No IPJ Viseu, onde se situa o espaço principal, estarão patentes as seguintes exposições:- Maitena - humor no feminino- Artur Correia - o Grande Mestre do Riso - Grandes humoristas mundiais - Humor à portuguesa - retrospectiva- Humor desportivo - "os campeões" - Humor erótico - relações perigosas (maiores de 18 anos) - Humor assim, sim! - Álvaro, Sergei e Carlos Rico - José Abrantes - Retrospectiva- Rir... na terra como no céu - Nuno Saraiva (revista Tabu)- Concurso GICAV - "Histórias com vontade de rir"

Além destas exposições, haverá também variados focos de interesse:
a) Logo no dia 22, pelas 15 horas, Pedro Cleto vai expor os seus pontos de vista relacionados com o tema "Coleccionismo e BD", na Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva;
b) Às 16h30 será a apresentação da obra "Portefólio", de José Abrantes;
c) Às 21h30, no auditório do IPJ, será apresentado o livro "Teatro VI" de Luiz Beira que, por sua vez, falará acerca da vida e obra de Artur Correia, sob o título de "Humor com Amor"; e, dentro da temática humorística, o Grupo D'Arte São, de Coimbra, apresentará um espectáculo-performance incidindo sobre a poesia erótico-satírica.

Na véspera do encerramento, dia 29 (sábado), pelas 21h30, realizar-se-á uma Tertúlia BD, subordinada ao tema "Mulheres comentam histórias de mulheres (Maitena - o humor incómodo de Maitena é tema de reflexão).
Em caso de haver dúvidas sobre datas e horas dos diversificados acontecimentos, usar o e-mail gicav@megamail.pt
in http://divulgandobd.blogspot.com/2007/09/xv-salo-internacional-de-banda.html

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Viseu em Cadeira de Rodas 2007

A iniciativa “Viseu em Cadeira de Rodas 2007”, que tem início esta segunda-feira, vai juntar cerca de 150 deficientes de todo o país. Integrado nas comemorações dos 25 anos do Núcleo de Viseu da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral (APPC), o evento começa e termina no parque de campismo de Vouzela, mas vai passar por outros locais do distrito.

“Viseu em Cadeira de Rodas”, este ano de 10 a 16 de Setembro, é já uma referência da associação, mas também da região. Com esta iniciativa, o núcleo de Viseu da APPC procura sensibilizar a sociedade para a problemática da deficiência, nomeadamente no que toca a barreiras arquitectónicas, interactividade e luta pela igualdade de oportunidades.
Depois de um primeiro dia mais calmo, é na terça-feira que as “experiências de duas rodas” têm início, com uma visita guiada ao Circuito Pré-Histórico, na cidade de Carregal do Sal. No dia seguinte, há um roddy paper pela cidade de Viseu, a partir das 9h30.
Na quinta-feira, a manhã é passada na Casa Municipal da Cultura de Santa Comba Dão e, da parte da tarde, não faltarão actividades na Barragem da Aguieira.

No dia 14, sexta-feira, o almoço é em São Pedro do Sul e o jantar em Tondela, com direito a visita à FICTON - Feira Industrial e Comercial de Tondela. No sábado, destaque para o passeio de mota com o Moto Clube de Viseu. A última noite acaba na discoteca.
O XXI Acampamento Nacional da APPC decorrerá em simultâneo com o “Viseu em Cadeira de Rodas”.

Núcleo Regional de Viseu da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Dia 8 de Setembro

É bem conhecida de todos os viseenses a pequena Capela da Nossa Sr.ª dos Remédios, colada ao Arco dos Melos, na Praça da Erva ou Largo Pintor Gata. A sua Padroeira é sempre homenageada no seu dia próprio, 8 de Setembro. Sê-lo-á de novo no próximo sábado.

Dada a exiguidade do espaço envolvente a celebração religiosa tem vindo a ser realizada, e muito bem, na vizinha Igreja da Misericórdia. E, este ano, antecipada para as 15h30m precedida e seguida de procissão com a venerada imagem da Virgem.

Jornal da Beira, 06-09-2007


Capela da Senhora dos Remédios - está situada no largo do Pintor Gata (antiga "Praça da Erva"), nas vizinhanças da Porta do Soar. Foi construída à custa das esmolas dos devotos, em 1742, possui uma planta octogonal e no seu interior existe a imagem do oráculo em pedra de Ançã, policromada. Reedificação do século XVIII de outra capela mais antiga (do século XVI), Capela de S. Sebastião está situada no pequeno largo do mesmo nome. No interior, possui um retábulo dos finais do século XVIII, inícios do século XIX, branco e dourado, testemunho da transição do Rococó para o novo estilo, o Neoclássico.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Estatutos para a Associação dos Barões da Sé

Capítulo Primeiro
Da denominação, natureza e fins


Artigo lº

1 - A Associação dos Barões da Sé – Instituto de solidariedade também designada Os Barões da Sé é uma pessoa colectiva de direito privado de tipo associativo sem fins lucrativos, criada por tempo indeterminado que se rege por estes estatutos e, subsidiariamente, pelas disposições legais.
2 - A Associação dos Barões da Sé congrega e representa, os princípios e ideais dos seus fundadores.
3 - A Associação dos Barões da Sé pode integrar, aderir, afiliar-se a outros organismos nacionais e internacionais que prossigam os mesmos objectivos e finalidades.

Artigo 2º

1 - A Associação dos Barões da Sé tem a sua sede social no Apartado (a designar),
2 - Por os primeiros membros serem naturais da freguesia de Santa Maria, da cidade de Viseu, concelho de Viseu, todas as manifestações ou realizações terão obrigatoriamente que iniciar-se, mesmo que simbolicamente, nesta freguesia com prevalência das “Bicas da Sé” (Largo da Misericórdia) e no Largo Pintor Gata, junto ao Adro da Sé de Viseu.
3 – Pode a sede ser alterada mediante deliberação da direcção e comunicada à Assembleia Geral.

Artigo 3º

1 – A Associação dos Barões da Sé exercerá as suas actividades sem subordinação a qualquer ideologia política ou religiosa, mas sempre sob a égide dos ideais dos seus fundadores.
2 – Entendem-se por ideais dos Barões da Sé, o espírito de liberdade, o desfrute e apreciação da boa vida e da cidade de Viseu.
3 – A associação tem por objecto a implementação e desenvolvimento de acções de apoio à integração social, comunitária e formação de cidadania dos indivíduos.

Artigo 4º

São fins d’ Os Barões da Sé:
a) Contribuir, por todos os meios ao seu alcance, para promover a cultura, património, histórico e artístico dos concidadãos, em particular, dos naturais da freguesia da Sé e da cidade de Viseu em geral;
b) Promover e contribuir para o desenvolvimento a cidade de Viseu;
c) Valorar e reconhecer os indivíduos que contribuíram para o desenvolvimento económico e cultural da freguesia de Santa Maria, da cidade de Viseu e do mundo;
d) Pugnar por acções e atitudes que respeitem e promovam os valores fundamentais da pessoa humana;
e) Contribuir para o bem-estar, a criatividade e desenvolvimento das comunidades;
f) Promover o espírito de solidariedade social, a responsabilidade civil e a integração de outras e em outras culturas;

Artigo 5º

Compete a Os Barões da Sé:
a) Organizar actividades de carácter lúdico e pedagógico;
b) Elaborar e executar projectos de animação sócio-cultural;
c) Organizar encontros e colóquios;
e) Constituir e organizar grupos de trabalho e investigação;
f) Organizar eventos que promovam a permuta de experiências e a integração de indivíduos originários de diferentes culturas e promover o estabelecimento de relações com outras associações similares ou suas estruturas representativas, visando a representação dos seus interesses junto do Ministério da Educação;
g) Promover ou colaborar para na promoção de solidariedade social.


Capítulo Segundo
Dos associados


Artigo 6º

São associados d’Os Barões da Sé todos aqueles que desejem pertencer e que sejam propostos por pelo menos três membros que tenham participado nos 3 últimos encontros, consecutivamente, e que se inscrevam na Associação.(com quotas pagas)

Artigo 7º

São direitos dos associados:
a) Participar nas assembleias-gerais e em todas as actividades da Associação dos Barões da Sé;
b) Eleger e serem eleitos para os órgãos sociais da Associação dos Barões da Sé;
c) Utilizar os serviços, informação ou projectos que venham a ser desenvolvidos pela Associação dos Barões da Sé;
d) Serem mantidos ao corrente de toda a actividade da Associação dos Barões da Sé.

Artigo 8º

São deveres dos associados:
a) Cumprir os presentes estatutos;
b) Cooperar nas actividades da Associação dos Barões da Sé;
c) Exercer, com zelo e diligência, os cargos para que forem eleitos;
d) Pagar a jóia e as quotas que forem fixadas.

Artigo 9º

Perdem a qualidade de associados:
a) Os que o solicitem por escrito;
b) Os que não contribuam para a dignificação do bom nome da Associação, sob proposta de pelo menos três membros que tenham participado nos 3 últimos encontros, consecutivamente, e desde que aprovado por unanimidade dos restantes membros;
c) Os que infringirem o que se encontra estabelecido nos presentes estatutos;
d) Os que não satisfaçam as suas quotas no prazo que lhes venha a ser comunicado.

Capítulo Terceiro
Dos órgãos sociais


Artigo 10º

São Órgãos Sociais da Associação dos Barões da Sé: a Assembleia Geral, o Conselho Executivo e o Conselho Fiscal.

Artigo 11º

Os membros da mesa da assembleia geral, o Conselho Executivo e o conselho fiscal são eleitos anualmente, por sufrágio directo e secreto pelos associados que componham a assembleia geral.

Artigo 12º

A assembleia geral é constituída por todos os associados no pleno gozo dos seus direitos.

Artigo 13º

a) A mesa da assembleia geral terá um presidente e dois secretários (primeiro e segundo);
b) O presidente da mesa será substituído, na sua falta, pelo primeiro secretário e este pelo segundo.

Artigo 14º

a) A assembleia geral reunirá sempre em sessão ordinária no encontro anual obrigatório a ocorrer em Maio de cada ano civil para discussão e aprovação do relatório anual de actividades e contas e para eleição dos órgãos sociais;
b) A assembleia geral reunirá em sessão extraordinária por iniciativa do presidente da mesa; a pedido da direcção ou do conselho fiscal ou por petição subscrita por pelo menos seis membros que tenham participado nos 3 últimos encontros, consecutivamente.

Artigo 15º

A convocatória para a assembleia geral será feita com a antecedência mínima de oito dias, por circular enviada a todos os associados, indicando a data, hora, local e ordem de trabalhos.

Artigo 16º

A assembleia geral considera-se legalmente constituída se estiverem presentes, pelo menos, seis membros que tenham participado nos 3 últimos encontros, consecutivamente.

Artigo 17º

São atribuições da assembleia geral:
a) Aprovar e alterar os estatutos;
b) Eleger e exonerar os membros dos corpos sociais;
c) Fixar anualmente o montante da jóia e da quota;
d) Discutir e aprovar o relatório de actividades e contas da gerência;
e) Apreciar e votar a integração da Associação dos Barões da Sé em Federações e/ou Confederações de associações similares;
f) Dissolver a Associação dos Barões da Sé;
g) Pronunciar-se sobre outros assuntos que sejam submetidos à sua apreciação.

Artigo 18º

A Associação dos Barões da Sé será gerida por um Conselho Executivo constituído por três a (cinco) membros: um presidente, um vice-presidente, um tesoureiro (um secretário e um vogal).

Artigo 19º

O Conselho Executivo reunirá sempre que considere oportuno e sempre que o presidente ou a maioria dos seus membros o solicite.

Artigo 20º

Compete ao Conselho Executivo:
a) Prosseguir os objectivos para que foi criada a Associação dos Barões da Sé;
b) Executar as deliberações da assembleia-geral;
c) Administrar os bens da Associação dos Barões da Sé;
d) Submeter à assembleia-geral o relatório de actividades e contas anuais para discussão e aprovação;
e) Representar a Associação dos Barões da Sé;
f) Propor à assembleia-geral o montante da jóia e da quota a fixar para o ano seguinte;
g) Admitir e exonerar os associados.

Artigo 21º

O conselho fiscal é constituído por três associados: um presidente e dois vogais.
Artigo 22º

Compete ao conselho fiscal:
a) Dar parecer sobre o relatório de actividades e contas da direcção;
b) Verificar, periodicamente, a legalidade das despesas efectuadas e a conformidade estatutária dos actos da direcção.

Artigo 23º

O conselho fiscal reunirá sempre antes da reunião anual obrigatória da Associação ou por solicitação de dois dos seus membros.

Artigo 24º

Os membros dos corpos sociais exercerão os seus cargos sem qualquer remuneração.

Capítulo Quarto
Do regime financeiro


Artigo 25º

Constituem, nomeadamente, receitas da Associação dos Barões da Sé:
a) As jóias e quotas dos associados;
b) As subvenções ou doações que lhe sejam concedidas;
c) A venda de publicações e/ou material que o Conselho Executivo ou a Assembleia geral considere relevante.

Artigo 26º

A Associação dos Barões da Sé só fica obrigada pela assinatura conjunta de dois membros do Conselho Executivo, sendo obrigatória a do presidente ou do tesoureiro.

Artigo 27º

As disponibilidades financeiras da Associação dos Barões da Sé serão obrigatoriamente depositadas num estabelecimento bancário, em conta própria da associação.

Artigo 28º

Em caso de dissolução, o activo da Associação dos Barões da Sé, depois de satisfeito o passivo, reverterá integralmente a favor da entidade de solidariedade social que a assembleia-geral determinar.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Concelho ganha meio milhar de habitantes em 2006 mas distrito envelhece

Viseu foi uma das poucas capitais de distrito que viram a sua população residente aumentar no último ano. Apesar de não ser significativa, esta subida de cerca de 0,6% contraria a tendência das principais cidades do país, Lisboa e Porto, que perderam alguns milhares de habitantes no ano passado.
Uma estimativa do Instituto Nacional de Estatística divulgada este mês indica que a população do concelho de Viseu aumentou de 97.601 habitantes em 2005 para 98.167 em 2006. Números que o autarca Fernando Ruas encara com naturalidade, “já que Viseu foi a cidade do interior que mais cresceu entre 1991 e 2001 e, mantendo-se esta tendência, deve registar-se um aumento de população significativo no próximo censo, em 2011”.


O nível empresarial, o desenvolvimento do ensino superior, a actividade cultural e a melhoria da rede viária fazem parte do conjunto de factores apontados pelo presidente da Câmara de Viseu para a preferência das pessoas pelo seu concelho.
Para além de Viseu, só os municípios de Carregal do Sal, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Sátão, Tarouca e Vila Nova de Paiva ganharam habitantes, embora a um ritmo bastante moderado. Na lista dos que perderam população, Cinfães e Lamego lideram, com menos cerca de 300 residentes cada.
A média distrital aponta para um decréscimo de população, que ronda o meio milhar de habitantes.
Maioria perde. A par de Viseu, houve outras seis cidades do país cuja população aumentou substancialmente: Braga, Viana do Castelo, Guarda, Leiria, Faro e Setúbal. Mas a tendência da maioria das capitais de distrito tem sido para perder residentes: atrás de Lisboa e Porto vêm Coimbra, Funchal, Ponta Delgada, Évora, Beja, Portalegre, Castelo Branco e Bragança.

Aveiro, Santarém e Vila Real estão praticamente em estagnação.

Distrito mais envelhecido


O concelho de Viseu é o único que consegue distanciar-se da tendência preocupante de envelhecimento do distrito. Apesar de não fugir à regra e estar também a aproximar-se de um número que exige tomar medidas, este concelho ainda tem mais jovens com menos de 15 anos do que idosos com mais de 65 (cerca de 99 idosos por cada 100 jovens). O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas acredita que a melhor maneira de fixar os jovens “é oferecendo condições globais de residência”. O facto de Viseu ter sido recentemente considerada a cidade com melhor qualidade de vida é, para Fernando Ruas, um sinal de que essas condições estão a ser conseguidas.

Mas os números globais de índice de envelhecimento do distrito não são tão optimistas. O Governador Civil de Viseu, Acácio Pinto encara os dados do Instituto Nacional de Estatística “com preocupação” e entende que “deve haver mais medidas nacionais que incentivem os casais jovens, principalmente do interior do país, a ter mais filhos”. A nível local, “cada Câmara deve avaliar por si os estímulos que actuem como catalisadores desses casais”, tendo sempre como indicador que “as pessoas fixam-se onde houver empregos, que lhes garantam estabilidade financeira”.

Envelhecer com qualidade. No sentido oposto ao do concelho de Viseu está Mortágua, onde residem cerca de 220 idosos por cada 100 jovens. O elevado índice de envelhecimento no município não surpreende o autarca Afonso Abrantes, para quem é mais importante dar qualidade de vida aos idosos e, simultaneamente, apoiar as famílias. A isenção de taxas de licenciamento de imóveis “permite que os jovens casais em Mortágua, em média 15 por ano, poupem entre 3.500 a 4.000 euros”, adianta Afonso Abrantes ao Jornal do Centro. O presidente frisa ainda que “estão a ser criadas condições para que os pais sintam que os seus filhos estão a ser educados com qualidade e segurança”. A construção de um Centro Educativo Único, que deverá entrar em funcionamento no ano lectivo de 2009/10, com creche, pré-escolar e 1º ciclo, “é disso exemplo”.Quanto aos idosos, Afonso Abrantes garante que a autarquia tudo tem feito para que vivam “com dignidade”. Para além de o concelho estar bem servido em termos de estruturas de apoio à terceira idade, “a Câmara tem desenvolvido actividades físicas e de ocupação de tempos livres” específicos para este sector etário.


Texto de Oriana Pataco in Portugal Centro