
Queria saber quando valia a imagem. José Manuel, proprietário da funerária conta que “só depois do rapaz sair” é que se lembraram que o santo podia ter sido roubado na capela do Remédios. “Fomos lá ver e o Sagrado Coração de Jesus não estava lá. Ainda demos uma volta por aí, mas já não o encontrámos”, explicou José Manuel ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Quem manteve este “indivíduo suspeito” debaixo de olho foi uma comerciante do Largo Pintor Gata, que já andava desconfiada. “Esse rapaz já andou por aí nos últimos dias, a querer vender uns quadros e hoje apareceu com um santo. Pensei logo que era roubado”, adiantou. Seguiu-o então até à Rua Direita e numa zona conhecida pela permanência de alegados toxicodependentes ouviu: “tu paga-me o que me deves”.
Segundo percebeu, o alegado autor do furto “deve ter entregue o santo para pagar a dívida, só que o outro também não era burro e percebeu que era roubado” - e foi atrás dele até ao largo onde está a capela.
Populares que se foram juntando ainda agrediram o alegado ladrão, que com a chegada de dois polícias à paisana, acabou por ser detido. A imagem foi recolocada na capela, que continua de portas abertas durante todo o dia.
António Figueiredo in Diário As Beiras (25-02-2008)
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