Viseu, 25 Ago (Lusa) -- A Cava de Viriato, uma fortificação defensiva situada em Viseu, em forma de octógono com dois quilómetros de perímetro, poderá ser visitada a partir de Outubro, após obras de requalificação em curso no âmbito do programa Polis.
Orçadas em mais de dois milhões de euros, as obras, que arrancaram há nove meses, consistem "fundamentalmente nos elementos púbicos, que têm a ver com os arruamentos, talude e praça", frisou hoje o presidente da autarquia, Fernando Ruas, aos jornalistas, durante uma visita ao monumento nacional.
Orçadas em mais de dois milhões de euros, as obras, que arrancaram há nove meses, consistem "fundamentalmente nos elementos púbicos, que têm a ver com os arruamentos, talude e praça", frisou hoje o presidente da autarquia, Fernando Ruas, aos jornalistas, durante uma visita ao monumento nacional.
A Cava de Viriato é monumento nacional desde 1910 e está definida no Plano Director Municipal como espaço cultural.
Até hoje mantém-se a dúvida se esta fortificação defensiva - constituída por um talude, com um fosso externo -- tem mesmo origem romana (século I antes de Cristo) ou se será árabe (século XI depois de Cristo).
Fernando Ruas frisou que a Cava de Viriato passa a dispor de uma praça nova (com instalações sanitárias e cafetaria) que "não estava a ser fruída antes da intervenção", os taludes foram requalificados e também os arruamentos, "de modo a possibilitar uma circulação dentro do próprio monumento".
"Vai ter um sentido único para possibilitar uma circulação sem grandes problemas para quem aqui venha. Não me lembro de alguma vez haver qualquer intervenção na Cava do Viriato", sublinhou.
Foram enterradas as infra-estruturas de abastecimento de água, luz e telefone e feitos pavimentos com acabamento em granito.
Na sua opinião, esta requalificação não descaracteriza a Cava do Viriato, pelo contrário, caracteriza-a.
"Descaracterizada estava ela. Tratava-se de um acampamento de defesa, que era um octógono, mas dois dos lados tinham desaparecido. O que estamos neste momento a fazer é voltar a caracterizar a Cava de Viriato, na sua forma original, repondo os taludes", explicou.
Fernando Ruas apenas lamenta não se ter concretizado a construção de um centro interpretativo e de uma torre panorâmica, que estavam inicialmente pensados, o que implicava o envolvimento de vários Ministérios.
Até hoje mantém-se a dúvida se esta fortificação defensiva - constituída por um talude, com um fosso externo -- tem mesmo origem romana (século I antes de Cristo) ou se será árabe (século XI depois de Cristo).
Fernando Ruas frisou que a Cava de Viriato passa a dispor de uma praça nova (com instalações sanitárias e cafetaria) que "não estava a ser fruída antes da intervenção", os taludes foram requalificados e também os arruamentos, "de modo a possibilitar uma circulação dentro do próprio monumento".
"Vai ter um sentido único para possibilitar uma circulação sem grandes problemas para quem aqui venha. Não me lembro de alguma vez haver qualquer intervenção na Cava do Viriato", sublinhou.
Foram enterradas as infra-estruturas de abastecimento de água, luz e telefone e feitos pavimentos com acabamento em granito.
Na sua opinião, esta requalificação não descaracteriza a Cava do Viriato, pelo contrário, caracteriza-a.
"Descaracterizada estava ela. Tratava-se de um acampamento de defesa, que era um octógono, mas dois dos lados tinham desaparecido. O que estamos neste momento a fazer é voltar a caracterizar a Cava de Viriato, na sua forma original, repondo os taludes", explicou.
Fernando Ruas apenas lamenta não se ter concretizado a construção de um centro interpretativo e de uma torre panorâmica, que estavam inicialmente pensados, o que implicava o envolvimento de vários Ministérios.
No entanto, afirmou que "o Estado, que se comprometeu" com estes equipamentos, terá "sempre tempo" de os concretizar, se assim entender.
Segundo Fernando Ruas, dentro do octógono vivem mais de cem pessoas. Ainda que as casas degradadas não sejam da responsabilidade da autarquia, mostrou-se disponível para ajudar.
"Temos a consciência de que com esta requalificação promovemos condições para possibilitar o regresso e o incremento do número de pessoas. Viver aqui é um sossego, estamos no meio da cidade e não ouvimos barulho nenhum", afirmou.
O autarca está convencido de que "aquilo que foi um constrangimento ao longo dos anos passa agora a ser uma vantagem comparativa para as pessoas que escolherem viver na Cava do Viriato".
A recuperação da Cava de Viriato, um projecto de Gonçalo Byrne, engloba-se num conjunto de obras do Polis que inclui também o parque da feira semanal, o recinto da anual feira de S. Mateus e o Parque Linear.
texto de AMF / Lusa
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