O director do Teatro Viriato, Paulo Ribeiro, lamenta que, na cidade de Viseu, projectos culturais mais abrangentes acabem por ficar sempre “numa espécie de boa vontade insípida e inconsequente”.
Ao apresentar a programação do Teatro Viriato para o próximo quadrimestre, Paulo Ribeiro falou da “maturidade” já conseguida dentro deste equipamento cultural que, no entanto, não é atingida fora. Na sua opinião, “as cidades vão medir-se cada vez mais não pelos equipamentos que têm mas pelas capacidades criativas”, considerando, por isso, “urgente” que empresas, regiões de turismo e outros agentes “se concentrem, percebam o que é que têm e aprendam rapidamente a trabalhar em conjunto”.
Ao apresentar a programação do Teatro Viriato para o próximo quadrimestre, Paulo Ribeiro falou da “maturidade” já conseguida dentro deste equipamento cultural que, no entanto, não é atingida fora. Na sua opinião, “as cidades vão medir-se cada vez mais não pelos equipamentos que têm mas pelas capacidades criativas”, considerando, por isso, “urgente” que empresas, regiões de turismo e outros agentes “se concentrem, percebam o que é que têm e aprendam rapidamente a trabalhar em conjunto”.
“Acho que a maior parte das vezes pecam porque cada um trabalha para seu lado”, acrescentou. Paulo Ribeiro deu como exemplo a iniciativa realizada pela primeira vez no ano passado, intitulada “Viseu a 15 do 6, e que tinha como grande objectivo envolver toda a cidade.
“Não sei se o voltaremos a fazer, porque a única vez que o tentámos foi tão complicado, as parcerias que tivemos foram tão virtuais, tão modestas, tão pouco ambiciosas...” - lamentou.
“Há uma série de instituições que deviam olhar para Viseu de uma forma diferente e está na altura de o fazer, porque a cidade tem crescido muito e, se ela não der este passo também em termos de projecção criativa, será sempre uma cidade pequena, mesmo que cresça muito em betão”, frisou.
in RR
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