A primeira região portuguesa produtora de vinhos não licorosos a ser demarcada e regulamentada faz esta quinta-feira cem anos, informa a Lusa. A 18 de Setembro de 1908, o Estado Português lançou as bases da constituição da Região Demarcada do Dão, que hoje em dia ocupa cerca de 388 mil hectares, sendo que 20 mil são de vinhas.
Ao longo destes cem anos, o presidente da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão, Valdemar de Freitas, acredita que «o Dão conseguiu ser a região por excelência dos vinhos não licorosos em Portugal».
«Com uma forte tradição, a Região Demarcada do Dão conseguiu afirmar os seus vinhos através de características muito particulares: a elegância, a elevada capacidade de envelhecimento e a capacidade de acompanhamento de variadas criações gastronómicas», disse Valdemar de Freitas.
Ao longo destes cem anos, o presidente da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão, Valdemar de Freitas, acredita que «o Dão conseguiu ser a região por excelência dos vinhos não licorosos em Portugal».
«Com uma forte tradição, a Região Demarcada do Dão conseguiu afirmar os seus vinhos através de características muito particulares: a elegância, a elevada capacidade de envelhecimento e a capacidade de acompanhamento de variadas criações gastronómicas», disse Valdemar de Freitas.
Público-alvo tem 25-35 anos
Em 2008, o objectivo da CVR do Dão é «reforçar a ideia que os vinhos da região são sinónimo de qualidade e, a médio prazo, identificar mercados-alvo para exportação».
A CVR do Dão identificou como público-alvo o segmento de consumidores entre os 25 e os 35 anos e é a eles que se dirige a «estratégia de marketing, comunicação e imagem dos Vinhos do Dão que está em execução». Uma estratégia que tem por base o contacto directo e a aproximação, porque a CVR acredita que é assim que os consumidores são conquistados.
As comemorações
Dessa estratégia fazem parte as iniciativas de celebração do centenário. Quinta-feira a festa faz-se no Solar do Vinho do Dão e na sexta-feira em Lisboa, com um jantar seguido de uma «noite mágica dos vinhos do Dão».
«Dia 26 de Setembro, em Viseu, vamos entronizar personalidades de relevo de diferentes sectores da sociedade portuguesa na cerimónia de entronização de novos confrades da Confraria dos Enófilos do Dão», revelou o presidente da CVR do Dão.
De acordo com Valdemar de Freitas, por ano são produzidos naquela região cerca de 50 milhões de litros de vinho no Dão, dos quais 40 a 50 por cento são susceptíveis de obterem a denominação de Origem.
As sete sub-regiões do Dão
Na CVR estão inscritos à volta de 200 agentes económicos, a que se juntam mais alguns milhares de viticultores que entregam as uvas produzidas a empresas da região e adegas cooperativas, e outros que utilizam as pequenas quantidades produzidas para consumo próprio.
A Região Demarcada do Dão está segmentada em sete sub-regiões: Alva (municípios de Oliveira do Hospital e Tábua), Besteiros (municípios de Mortágua, Santa Comba Dão e 22 freguesias de Tondela), Castendo (municípios de Penalva do Castelo e duas freguesias do Sátão), Serra da Estrela (19 freguesias do município de Gouveia e 19 freguesias de Seia), Silgueiros (cinco freguesias de Viseu), Azurara (município de Mangualde) e Terras de Senhorim (municípios de Carregal do Sal e Nelas).
Cada ano, produz cerca de 50 milhões de litros de vinho
in Portugal Diário (17-09-2008)
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