quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Movimento quer candidatos a debater o centro histórico

“Desafiamos as candidaturas, ainda durante este período eleitoral, a fazerem um debate entre elas, que poderá ser mediado pelos ‘media’, no sentido de aprofundar a questão do centro histórico de Viseu”, referiu o porta-voz do movimento.
Alexandre Azevedo Pinto argumenta que “há dois anos ninguém falava no centro histórico, mas hoje os cinco principais candidatos à Câmara de Viseu têm na agenda e até como prioridade a questão do centro histórico”.
Um debate para abordar a questão da habitação, mobilidade e desertificação no centro histórico de Viseu e ainda a transferência da loja do cidadão para o ‘coração’ da cidade.
O porta-voz do movimento sublinha o facto de ter conhecimento de que “a administração central não tem capacidade financeira para investir numa loja do cidadão de raiz (no centro histórico)”, no entanto, garante que “há abertura para uma parceria entre a administração central e a Câmara de Viseu”.
Neste caso, a autarquia de Viseu teria de requalificar um espaço, “que depois alugasse, por um determinado número de anos, à administração central”.
“O desafio que lançamos é que a autarquia de Viseu pudesse realizar esse investimento, podendo eventualmente recorrer a uma candidatura ao QREN”, explicou. Alexandre Azevedo Pinto considera que, “do ponto de vista do interesse público, é uma boa solução, já que é um investimento da administração local que carece de ajudas comunitárias que é possível ir buscar, e ao mesmo tempo as rendas pagas pela administração central iriam, de alguma maneira, reverter a favor dos cofres camarários”.
“Penso que é um bom negócio para ambas as partes: uma solução interessante do ponto de vista financeiro e do ponto de vista do interesse público e da cidade”, argumentou.
Quanto à possível localização da loja do cidadão, sublinha que nunca definiram um sítio específico porque “há decisões, do ponto de vista arquitectónico e de espaço público, que carecem de alguma análise de especialistas”.
No entanto, defende que “há vários sítios possíveis”, entre os quais “o Mercado 2 de Maio, tendo necessariamente de sofrer algumas obras de requalificação”, ou mesmo “o imóvel agora adquirido pela Autarquia”




Texto in Diário de Viseu de 01.10.2009

1 comentário:

Anónimo disse...

O Homem a presidente e a Primeiro-Ministro.
É génio desconhecido.