segunda-feira, 14 de junho de 2010

"Praça" deve retornar ao Mercado 2 de Maio



O presidente da Associação Comercial do Distrito de Viseu, Gualter Mirandez, quer que o Mercado 2 de Maio retome a sua função original, voltando a acolher a venda de peixe, fruta e legumes, entre outros produtos.

“Seria mais um meio para trazermos com uma regularidade quase diária muitas pessoas ao centro histórico”, justificou.

Gualter Mirandez contou que esta “é uma ideia que está a ser lançada em Espanha há algum tempo” e já foi colocada em prática, por exemplo, em Ourense e Barcelona, lembrando que, no caso de Viseu, “nem seria uma grande novidade”.

“Ainda há cerca de 10 anos tínhamos o mercado no centro da cidade que funcionava como catalisador de promoção de negócios, não só para os comerciantes que estavam no próprio mercado, mas para toda a zona envolvente”, frisou.

Com a requalificação do Mercado 2 de Maio, que ficou concluída em 2002, na sequência de um projecto do arquitecto Siza Vieira, este passou a ser um espaço cultural e de lazer.

O mercado propriamente dito passou para outro edifício do centro da cidade e no espaço requalificado (situado junto à Rua Formosa e à Rua do Comércio, a poucos metros do Rossio) realizam-se agora feiras e espectáculos e existem esplanadas que se enchem de gente nas noites de Verão.

No entanto, na opinião de Gualter Mirandez, ainda que o actual mercado também se situe no centro da cidade, “não funcionou como catalisador, devido às deficiências que tem”.

“Os próprios lojistas e comerciantes que lá estão queixam-se. Não funcionou como catalisador, pelo contrário, dispersou ainda mais as pessoas, que passaram a ir fazer as suas compras a outros lados”, considerou.
Por outro lado, o actual conceito do Mercado 2 de Maio “também não funcionou nada bem, pelo contrário”, e, ainda que tenha movimento durante a noite, o que preocupa os comerciantes do centro histórico é “o que acontece durante o dia”, acrescentou.

Além da venda de fruta, legumes, peixe e de outros produtos frescos do dia a dia, considera que no Mercado 2 de Maio poderiam também surgir “pequenos restaurantes, tasquinhas”, reinventando de uma forma inovadora o que existia no passado.

Quanto ao edifício do mercado actual, defende que “seria bom para aparcamento a preços convidativos.

1 comentário:

Anónimo disse...

já comentei esta noticio noutros blogues ... idiotas é só idiotas ... aquele espaço não funciona como catalisador porque está sempre ás moscas e tudo o que por lá se passa não é divulgado, passem a fazer algo todos os fins semana que vão ver se aparecem ou não pessoas, e que tal disponibilizarem uma rotativamente a todas as colectividades do distrito ... uma ideia a pensar ... agora peixe!!!!