segunda-feira, 26 de maio de 2008

Intervenção decorre nos próximos nove anos

O estudo de enquadramento estratégico para a revitalização do "coração" de Viseu prevê que o centro histórico sofra uma intervenção profunda nos próximos nove anos.
Orçada em 114 milhões de euros, dos quais 76 milhões de euros serão de investimento privado e 38 milhões de euros de investimento público, a requalificação vai abranger cerca de 133 mil metros quadrados.
O projecto assenta em quatro núcleos de intervenção: ambiente e espaço público, desenvolvimento social, económico e cultural, património e reabilitação e mobilidade e transportes.
Segundo o livro de apresentação do estudo, a reabilitação do centro histórico terá como eixos fundamentais "a promoção da sua multifuncionalidade, diversidade e especificidade". O mesmo estudo divide a zona central da cidade em oito unidades operativas de reabilitação.
A primeira unidade operativa abrange a requalificação da Praça 2 de Maio e melhoria da sua articulação com o espaço público envolvente, a requalificação da Praça D. Duarte, da Rua Grão Vasco, intervenção no Largo da Misericórdia, reconversão e adequação do edifício "Ecovil" à envolvente, aumentando a oferta de estacionamento.

A construção de um novo empreendimento habitacional na Rua Capitão Silva Pereira, a valorização e reformulação da Rua do Chantre e da Rua da Prebenda, a valorização do afloramento rochoso integrado na base da fachada da Sé são algumas das operações previstas na segunda unidade operativa. A construção de um estacionamento subterrâneo numa parcela da autarquia na Rua Capitão Silva Pereira, bem como a edificação de novos equipamentos de apoio à infância são as medidas conjecturadas na unidade três para captar nova população para o centro histórico.
A quarta unidade vai dar primazia à renovação dos espaços verdes do Largo António José Pereira, do jardim da Casa do Miradouro e do espaço verde no gaveto da Rua Silva Gaio.
A instalação do funicular é a intervenção prioritária da quinta unidade, com vista a melhorar o acesso ao centro histórico.
A zona envolvente ao Largo da Misericórdia, ao Largo Mouzinho Albuquerque e Emídio Navarro vão sofrer melhorias ao nível da sexta, sétima e oitava unidade operativa de reabilitação.

texto de Ana Filipa Rodrigues in Jornal do Centro (23-05-2008)

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