terça-feira, 16 de outubro de 2007

Funicular pode estar pronto em 2008

O funicular que vai ligar o Rio Pavia à Sé poderá estar a funcionar em 2008, admite a Viseu Polis.
Foi uma das mais emblemáticas promessas do Polis. O elevador mecânico, que vai permitir ligar a zona baixa da cidade ao seu centro histórico, cerca de 300 metros, em pouco mais de dois minutos, vai mesmo avançar. O contrato de adjudicação, no valor de 5,19 milhões de euros, foi ontem adjudicado a um consórcio (Abrantina e Efacec) e tem como prazo de execução 270 dias, sendo dono da obra a Viseu Polis e como empresa mandatária a Parque Expo.
No entanto, para que a ligação mecânica - não poluente -, que vai percorrer a Calçada de Viriato, entre o espaço da Feira de São Mateus e a Sé de Viseu, entre em funcionamento é preciso que a equipa de arqueólogos já a trabalhar no terreno não encontre nada enterrado de grande valor patrimonial.
O funicular é uma das obras emblemáticas do projecto Polis de Viseu, ao permitir ligar a zona de maior intervenção, constituída pelo Parque Linear do Rio Pavia, a Cava de Viriato e a Feira de São Mateus, ao coração da cidade, agrupado em torno da Sé e da Igreja da Misericórdia.
São pouco mais de 300 metros com acentuada inclinação que as duas viaturas (carruagens) vão vencer em cerca de dois minutos, permitindo, para além do descanso às pernas, uma vista interessante sobre a parte em reconstrução (Polis) da cidade de Viseu.
Para o presidente da autarquia, Fernando Ruas, "mais que uma obra", o funicular será, a prazo, um factor de desenvolvimento que poderá assumir-se como mais-valia económica através da atracção de pessoas para a zona.
Para além do funicular, que será instalado na Calçada de Viriato, tendo como propulsão a electricidade mas com a auto-ajuda constituída pela carruagem que desce puxando, através de cabos colocados no subsolo, aquela que sobe, a obra tem como complemento um elevador que levará os passageiros do actual parque de estacionamento da Casa do Adro até ao largo da Sé, tendo este apenas escassos metros a vencer.
Durante o espaço temporal das obras, o parque de estacionamento da Casa do Adro estará encerrado, mas a autarquia vai resolver o problema, atribuindo cinco mil viagens gratuitas nos mini-autocarros eléctricos que servem aquela zona da cidade.
in Jornal As Beiras (16 de Outubro de 2007)

1 comentário:

Mr. Brains disse...

Mais uma obra para servir os "muitos" utilizadores dos ecológicos AZUIS!