quinta-feira, 29 de maio de 2008

Selecção recebe homenagem em Viseu


A Câmara Municipal de Viseu recebeu hoje a selecção numa cerimónia oficial em que os jogadores receberam uma estatueta em estanho do Infante D. Henrique, o primeiro infante a receber o título de duque de Viseu conhecido pelo cognome de navegador. Especialmente concebido para esta cerimónia, nos troféus está inscrita a seguinte frase “ que esta mui nobre cidade de Viseu vos inspire no Europeu”
Gilberto Madail, Scolari e Nuno Gomes receberam também uma capa e um chapéu semelhantes ao que usava o Infante D. Henrique e a Tuna Académica animou a cerimónia cantando um hino composto de propósito para inspirar a selecção.

O presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, agradeceu aos munícipes a sua dedicação. A população tem acompanhado o estágio da selecção com muito entusiasmo e nas ruas de Viseu iniciativas espontâneas acolhem os vários eventos oficiais.
Luís Figo e Fernando Couto foram também hoje oficialmente nomeados embaixadores da selecção portuguesa. Juntam-se assim a Eusébio, que era até agora o único embaixador permanente da selecção escolhido pela Federação Portuguesa de Futebol.

Viseu apoia a Selecção

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Agir como Viriato na "luta" do Europeu, pedem aos jogadores ilustres de Viseu

Viseu, 26 Mai (Lusa) - O exemplo de Viriato, líder da tribo lusitana que lutou contra os romanos, é deixado aos jogadores da selecção portuguesa de futebol por figuras públicas de Viseu, num Livro de Honra que lhes será entregue esta semana.
A ideia de fazer um Livro de Honra, com dois volumes - um para os ilustres e o outro para todos que pretendam deixar uma mensagem de incentivo à selecção - partiu de um antiquário do centro histórico de Viseu, que desde a chegada da selecção, há uma semana, ostenta na sua fachada um gigante pano com a inscrição "A espada e o escudo de Viriato à conquista da Europa".
Agostinho Matos, proprietário do antiquário Saeculorum, contou à Agência Lusa que a ideia do Livro de Honra - cujos dois volumes foram feitos por si, à mão - "foi mais uma com o objectivo de chamar as pessoas ao centro histórico", para que o assinassem.


A frase que colocou no pano da fachada do prédio parece ter inspirado muitos dos ilustres que já desenharam cuidadosamente letras no primeiro volume, deixando os seus votos para os 23 eleitos que vão disputar a fase final do Europeu de 2008.
"Ide seguros, norteados pelos ideais de excelência, rumo à vitória, espalhando o esplendor de Portugal, seguindo o exemplo e animados pela coragem, astúcia, destreza, sagacidade e valentia do nosso herói Viriato que, nestas lindas terras e com estas obreiras gentes, quão bem se organizou, treinou, defendeu, atacou e venceu", escreve-lhes o comandante distrital da GNR, tenente coronel Amaral Dias.
Também o historiador Alberto Correia lembra que "há dois mil anos os guerreiros de Viriato partiam das suas montanhas para essa luta contra os adversários romanos e empenhavam-se com alma, porque apenas valia voltar vitoriosos", enquanto que na tribo ficavam as crianças, as mulheres e os heróis antigos a rezarem aos deuses enquanto os aguardavam, "com bandeiras e cantos de louvor".
"Quem fica, agora, em Viseu e em todo o país, aguarda-vos, no regresso, vencedores, as mãos com bandeiras levantadas e, lá no meio, desfraldando, Portugal", acrescenta.
Mais cauteloso e apelando à humildade, o Bispo da Diocese de Viseu, D. Ilídio Leandro - que estreou o Livro de Honra - pede aos jogadores "que se sintam uma selecção entre e com as outras, a saberem saborear a festa da participação, dando sempre os parabéns a quem vencer e aceitando, desportivamente, que nem sempre ficarão em primeiro lugar".
Ainda assim, o prelado acrescenta: "Porém, ficarei feliz e, comigo, toda a diocese que, enquanto for possível o primeiro lugar, não se contentem com o segundo".
Para o caso de esta "bênção" de D. Ilídio Leandro não resultar, Agostinho Matos já fez também um pedido à senhora de Caravaggio, através de uma pintura que executou sobre uma tábua do século XVIII, na qual colocou uma moldura da mesma data, que tem exposta numa montra.
A encimar a pintura - que mostra uma imagem da senhora de Caravaggio a ajudar um jogador português - aparece a inscrição " Milagre q fará a senhora de caravaggio q estando em Viseu a selecção le implorarão e esta os levará ao juízo da final e o S. Pedro le adabrir as portas da vitória".
Agostinho Matos explicou à Lusa que se trata de um "ex-voto", uma forma usada antigamente para mostrar publicamente a gratidão aos santos por uma graça ou milagre concedidos.
"Antigamente fazia-se isto depois do pedido concedido e escrevia-se 'o milagre que fez', mas aqui teve mesmo de ser 'o milagre que fará' a senhora de Caravaggio", gracejou.
O primeiro volume do Livro de Honra conta já também com as mensagens dos presidentes da Assembleia Municipal, Almeida Henriques, da Sociedade Urbana de Reabilitação, Américo Nunes, da Associação Empresarial da Região de Viseu, João Cotta, entre outros.
Vermelhos e com inscrições douradas, e tendo como separadores três fitas com as cores da bandeira nacional, os dois volumes do Livro de Honra, de 50 páginas cada, prometem dar motivos aos jogadores para se dedicarem à leitura.

AMF
Lusa/fim

Mirita Casimiro, a eterna Maria Papoila

Em 10 de Outubro de 1914 nasceu, em Viseu, Maria Zulmira Casimiro de Almeida.

O seu pai foi o famoso cavaleiro tauromáquico José Casimiro. Os seus irmãos Manuel e José eram praticantes da mesma arte.
Apesar de ter ficado para a posteridade como a "Maria Papoila", ela foi muito maior nos palcos, onde se estreou profissionalmente em 1935, na revista "Viva a Folia", cantando alguns números e integrada na Companhia de Maria das Neves, no Teatro Maria Vitória.
Já desde miúda que cantava e encantava a família e os amigos. Em Lisboa conquistou o público ao interpretar canções tradicionais da Beira Alta, envergando a capucha castanha, feita de burel, das serranas e exibindo a pronúncia da região de Viseu. No ano seguinte fez um aplaudido travesti na peça "João Ninguém" e rapidamente obteve sucesso em revistas e operetas. Em 1941 casou com Vasco Santana e formou uma dupla de enorme êxito. Alguns anos mais tarde e depois de uma dolorosa e algo escandalosa separação, Mirita, passou a ser mal vista, no meio teatral e a sua carreira começou a desmoronar-se. Em Março de 1956 tentou a sua sorte no Brasil, para onde foi trabalhar e viver, sem grande nota. No ano de 1964 voltou a Portugal para trabalhar no Teatro Experimental de Cascais. Em Janeiro de 1966, inaugurou uma nova fase do seu trabalho, estreou-se em "A Casa de Bernarda Alba", de Frederico Garcia Lorca.
Voltou ao teatro mais popular e apesar de ter participado em vários projectos vocacionados para a fazer brilhar,desde "A Maluquinha de Arroios" em 1966 e "O Comissário de Polícia" em 1968, não conseguiu recuperar o anterior fulgor.
A fatalidade bateu-lhe á porta, em 12 de Novembro de 1968, no Porto onde sofreu um grave acidente de viação. Impossibilitada de voltar ao palco e deprimida acabou por desistir de viver, em 25 de Março de 1970, na sua residência em Cascais.

Nome completo: Maria Zulmira Casimiro de Almeida
Data de nascimento: 10 de outubro de 1918 (Viseu)
Filmografia
1937 - "Maria Papoila" - Leitão de Barros
1967 - "Um Campista em Apuros" - Herlander Peyroteo

Data de Óbito: 25 de Março de 1970


"MARIA PAPOILA" - VERSÃO CANTADA

"Com saudades na lembrança, disse adeus
Á terrinha mais ao lar AI, AI, AI,
Levo n'alma a luz da esperança e fé em Deus
Parto a rir e a cantar, AI, AI, AI,
Despedi-me das ovelhas
Do meu cão das casas velhas
Do lugar onde nasci,
AI,AI,AI,
Não me importo ir á toa
Que o meu sonho é ver Lisboa
Mai'lo mar que nunca vi
Refrão [bis]
Adeus oh terra,
Adeus linda serra de neve a brilhar
Adeus aldeia, que levo na ideia
Não mais cá voltar
Diz que a sorte é das pessoas, sempre ouvi
Vem do nome que elas têm
AI, AI, AI,
coisas más ou coisas boas, vem daí
Que comigo calha bem,
AI, AI, AI,
Eu no monte era Papoila
Tinha o nome de moçoila
Que no campo anda a lidar
AI, AI, AI,
Minha mãe também dizia
Como sou também Maria
Tinha que ir pro pé do mar
Refrão [bis]


post copiado de Filmes Portugueses

Intervenção decorre nos próximos nove anos

O estudo de enquadramento estratégico para a revitalização do "coração" de Viseu prevê que o centro histórico sofra uma intervenção profunda nos próximos nove anos.
Orçada em 114 milhões de euros, dos quais 76 milhões de euros serão de investimento privado e 38 milhões de euros de investimento público, a requalificação vai abranger cerca de 133 mil metros quadrados.
O projecto assenta em quatro núcleos de intervenção: ambiente e espaço público, desenvolvimento social, económico e cultural, património e reabilitação e mobilidade e transportes.
Segundo o livro de apresentação do estudo, a reabilitação do centro histórico terá como eixos fundamentais "a promoção da sua multifuncionalidade, diversidade e especificidade". O mesmo estudo divide a zona central da cidade em oito unidades operativas de reabilitação.
A primeira unidade operativa abrange a requalificação da Praça 2 de Maio e melhoria da sua articulação com o espaço público envolvente, a requalificação da Praça D. Duarte, da Rua Grão Vasco, intervenção no Largo da Misericórdia, reconversão e adequação do edifício "Ecovil" à envolvente, aumentando a oferta de estacionamento.

A construção de um novo empreendimento habitacional na Rua Capitão Silva Pereira, a valorização e reformulação da Rua do Chantre e da Rua da Prebenda, a valorização do afloramento rochoso integrado na base da fachada da Sé são algumas das operações previstas na segunda unidade operativa. A construção de um estacionamento subterrâneo numa parcela da autarquia na Rua Capitão Silva Pereira, bem como a edificação de novos equipamentos de apoio à infância são as medidas conjecturadas na unidade três para captar nova população para o centro histórico.
A quarta unidade vai dar primazia à renovação dos espaços verdes do Largo António José Pereira, do jardim da Casa do Miradouro e do espaço verde no gaveto da Rua Silva Gaio.
A instalação do funicular é a intervenção prioritária da quinta unidade, com vista a melhorar o acesso ao centro histórico.
A zona envolvente ao Largo da Misericórdia, ao Largo Mouzinho Albuquerque e Emídio Navarro vão sofrer melhorias ao nível da sexta, sétima e oitava unidade operativa de reabilitação.

texto de Ana Filipa Rodrigues in Jornal do Centro (23-05-2008)

Soluções apontadas contrariam “aumento de cimento”

A concentração de serviços ou a criação de um centro cultural na zona histórica são algumas das soluções apontadas pelos intervenientes do debate público. Para os participantes mais importante que construir "mais cimento" é necessário reabilitar os edifícios existentes e criar lógicas que atraiam as pessoas para o centro da cidade através de "pequenos gestos".

O movimento Cidadãos de Viseu considera imperativo a instalação da Loja do Cidadão, instalada no Bairro das Mesuras, em vez de o serviço ser deslocado para o Palácio do Gelo. "A Loja do Cidadão de nova geração deve ser fixada nesta tão importante zona da cidade. E não me venham dizer que não há, infra-estruturas e capacidades. Se não há arranjam-se. Tem é que haver vontade política", refere Alexandre Azevedo Pinto.


O representante do Movimento dos Cidadãos desafiou os deputados do Partido Socialista eleitos na Assembleia da República a tomarem parte activa neste processo, uma vez que "têm responsabilidades governativas".
Tendo por base um estudo da OCDE, que "afirma que a área cultural em termos de impacto socio-económico é muito mais importante que a indústria automóvel", Alexandre Azevedo Pinto e Fernando Figueiredo defendem que "é preciso pôr Viseu no mapa cultural" e que "o centro histórico será o local importante para dinamizar culturalmente a cidade".
Colocando-se no papel de poder autárquico, Fernando Figueiredo admite que "começava por renovar o pelouro da cultura" e "reunia com todas as associações culturais" para encontra novas ideias e projectos inovadores. "É estranho o Cine Clube de Viseu não ter sido auscultado quando das sondagens do Parque Expo para o estudo". A lista de entidades parceiras da autarquia de Viseu no projecto de reabilitação do centro histórico não contempla o Cine Clube de Viseu. A edificação de uma nova sede pode estar condenada. Actualmente, o Cine Clube está instalado numa habitação no Largo da Misericórdia, mas necessita de um novo edifício para desenvolver um Cine Arquivo, uma sala de Lounge Cinema e um Cartoon Clube. Projectos que não saem papel há já três anos.
O cidadão alerta também para o desaproveitamento do Museu Almeida Moreira.

Segundo o pintor Luís Calheiros, o importante é preservar o passado e a identidade que a zona do centro histórico representa. "Não se pode destruir o passado com mais cimento", refere, destacando que "a animação na zona crítica está cada vez pior". A criação de "lojas com produtos de excelência", restauração adequada ao local, bem como instalação de diversos serviços públicos são, para o pintor, medidas essenciais para "chamar vida". "O Museu Grão Vasco está morto", exemplifica o pintor.
Durante o debate, o deputado do PS na Assembleia Municipal, João Paulo Rebelo, sugeriu a constituição de uma comissão de acompanhamento ao estudo de enquadramento estratégico para a revitalização do centro histórico de Viseu.
texto de Ana Filipa Rodrigues in Jornal do Centro (23-05-2008)

sábado, 24 de maio de 2008

Sociedade mobiliza-se em torno do Centro Histórico de Viseu

"Embuste", "mentira", "fraude" foram algumas das palavras de ordem que marcaram o primeiro debate público sobre a revitalização do centro histórico de Viseu e sobre o estudo de enquadramento estratégico para a revitalização da zona central da cidade, encomendado pela autarquia à empresa Parque Expo. A sala do Solar dos Peixotos acolheu cerca de 90 pessoas, entre moradores, engenheiros civis, arquitectos, comerciantes, docentes, artistas e políticos que se reuniram num momento de reflexão sobre o "coração da cidade".

A discussão pública ficou marcada pela ausência dos representantes da autarquia e, essencialmente, pelo elevado número de pessoas que envolveu. Para o movimento de cidadãos pelo centro histórico de Viseu, promotores da iniciativa, o debate permitiu verificar que a sociedade civil pode não saber identificar as soluções milagrosas para o centro da cidade, mas que está preparada para ser auscultada. "A sociedade estava apática e hoje [dia 16 de Maio] deu um importante contributo. Os cidadãos devem ser ouvidos e devem partilhar a opinião", refere Alexandre Azevedo Pinto.
O movimento de cidadãos, que em Outubro promoveu a petição pela revitalização urbana do centro histórico de Viseu, considera que o estudo de enquadramento estratégico pedido pela Sociedade de Reabilitação Urbana – Viseu Novo (SRU) à empresa Parque Expo é "um embuste" porque "não permite a revitalização em termos humanos, sociais e culturais" da zona crítica de Viseu. "Com base nas oito unidades de intervenção [previstas no estudo], a autarquia vai gerar mais 2400 postos de trabalho. Eu não acredito. Basta fazer contas. É preciso que as empresas produzam um milhão e 200 mil euros no mínimo só para pagar 500 euros limpos aos trabalhadores", explica Fernando Figueiredo, reforçando que o estudo "não serve para atacar um problema grave, como é o que foi diagnosticado no centro histórico".
Um dos participantes no debate alertou para o facto de a questão dos transportes não estar contemplado no estudo da Parque Expo. "O centro histórico não assume a centralidade que devia ter, porque não há nada nessa zona", salienta Bruno Camarinha, físico e viseense.
Segundo Fernando Figueiredo, as atitudes da autarquia estão a colidir com o estudo apresentado. "O estudo diz que é preciso criar dinâmica social, mas resolveram fazer a festa de Natal no Rossio. Eles não sabem o que devem fazer. Pediram à Parque Expo para elaborarem o estudo, mas esta não conhece a realidade local. Qual destes comerciantes foi consultado para o estudo?", refere.
Problemas de salubridade, desleixo, degradação das habitações têm contribuído para o aumento da desertificação do centro da cidade. O comércio tradicional faz contas à vida e desespera com a crise que atravessa. "Quando fizemos a divulgação do debate, entrámos nas lojas e as pessoas só não choraram ao pé de nós, porque somos estranhos. Atravessam uma fase muito difícil. Querem participar no processo mas temem que já esteja tudo decidido", afirma Fernando Figueiredo.
O representante dos comerciantes de Viseu, Gualter Mirandez, admite a existência de um comércio envelhecido, mas acredita que as políticas do poder central e local têm prejudicado a renovação do tecido empresarial. "Dói-me que apontem o problema só aos empresários. Tirámos gente do centro histórico, criámos outras centralidades e não existe vontade política para renovação dessa área. Os comerciantes estão lá [centro de Viseu] para ganhar dinheiro e não para definharem como está a acontecer".
Nas várias intervenções, os participantes deixaram claro que "são necessários mais debates com as participações da Câmara Municipal de Viseu e da SRU-Viseu Novo".
Para o docente e engenheiro civil, Paulo Albuquerque, "o estudo não vale o papel em que está escrito, o que vale é o debate, é levar as pessoas a participar". Algo que não acontece em Viseu, visto que as pessoas "são confrontadas com uma sugestão final".
"O nosso compromisso é de fazer chegar um conjunto de propostas à autarquia e à SRU, que poderão transformar-se em propostas válidas. Esta tem de ser a primeira de muitas discussões", declara Alexandre Azevedo Pinto, sublinhando que é crucial a participação das autoridades oficiais.

Texto de Ana Filipa Rodrigues in Jornal do Centro, ed. 323, 23 de Maio de 2008

Sugestões de Restaurantes em Viseu


As Beiras, 22 de Maio de 2008

"Somos Todos"

Jornal do Centro, ed. 323, 23 de Maio de 2008

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Viseu Gourmet 2008

viseu gourmet

DE 22 A 25 DE MAIO
GASTRONOMIA VINHOS AMBIENTES
A mais completa manifestação da cultura enogastronómica, design e estilo de vida
Viseu prepara-se para receber uma experiência sensorial única e plena. Gastronomia, vinhos e ambientes vão reunir-se num só espaço, o Solar do Vinho do Dão, na segunda edição do VISEU GOURMET. Um evento pioneiro no nosso país que vai levar novamente a esta região alguns dos melhores chefes, enólogos e arquitectos de interiores que, num ambiente descontraído e interactivo, vão proporcionar sabores e harmonias inconfundíveis e inesquecíveis.

Partindo dos produtos genuínos da região, o VISEU GOURMET convida-o a descobrir os sabores e segredos da cozinha e do mundo gourmet num ambiente de requinte e design onde a tradição se conjuga em harmonia com a modernidade.

Quatro dias de descoberta do que melhor se produz e confecciona em Portugal, na presença dos maiores especialistas porque o importante é difundir os melhores produtos do nosso país e transmitir o conhecimento adquirido. Show cookings, aulas gastronómicas, wine bar, tertúlias, lojas e bibliotecas são algumas das
actividades do VISEU GOURMET.

Para saborear no Solar do Vinho do Dão, em Viseu, de 22 a 25 de Maio.

Actividades do Viseu Gourmet 2008:
- SHOW COOKING
- AULAS GASTRONÓMICAS
- RESTAURANTE SHOW
- HARMONIZAÇÕES
- RESTAURANTE GOURMET
- (R)EVOLUÇÃO DO PETISCO
- ESPECTÁCULO PIROMUSICAL - "MÚSICA PARA O VINHO"
- ESPECTÁCULO DE PERCURSÃO - GRUPO BE-DOM
- WINE BAR
- GOLFE "VISEU GOURMET"
- MERCADO GOURMET
- BIBLIOTECA GOURMET
- AMBIENTES
- PROVAS COMENTADAS
- CURSOS CULINÁRIOS
- CRIANÇAS NA COZINHA

domingo, 18 de maio de 2008

Força PORTUGAL

Segunda-feira, 19 de Maio de 2008, a Selecção Nacional de Futebol estará presente em Viseu. A recepção aos jogadores será feita até às 19 horas no Hotel Montebelo.
Vamos comparecer todos em massa e dar as boas vindas aos nossos atletas e mostra a força e a raça da nossa região. Leva um cachecol, uma bandeira e vamos apoiar a nossa selecção.
Vamos mostrar que somos grandes e às 19horas em ponto todos juntos de cachecol e bandeiras bem altas vamos gritar:
- “PORTUGAL FORÇA.......PORTUGAL FORÇA” e esperar que os nossos craques nos venham agradecer e incentivar.

Não esquecer de colocar as bandeiras nacionais na janela e colorir a nossa cidade.
Força Portugal.


Estudo para revitalização do centro histórico "é um embuste" - movimento cidadãos

Viseu, 17 Mai (Lusa) - O movimento de cidadãos que tem lutado pela revitalização do centro histórico de Viseu considerou hoje que o estudo de enquadramento estratégico pedido pela Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) "é um embuste".
Segundo Fernando Figueiredo, membro do movimento que no final do ano passado promoveu a "Petição pela revitalização urbana do centro histórico de Viseu", "este estudo é uma fraude porque não permite a revitalização em termos humanos, sociais e culturais do centro histórico de Viseu".
O estudo de enquadramento estratégico para a revitalização do centro histórico foi pedido pela Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) de Viseu à Parque Expo e "não serve para atacar um problema grave, como é o que foi diagnosticado no centro histórico".

No final de um debate público sobre o estudo de planeamento estratégico para o centro histórico de Viseu, que juntou quase uma centena de viseenses no Solar dos Peixotos, Fernando Figueiredo colocou-se na pele do poder autárquico e disse que para revitalizar o centro histórico de Viseu, começava por reunir-se com todas as associações culturais.
Isto porque defende que "é preciso pôr Viseu no mapa cultural e o centro histórico será o local importante para dinamizar culturalmente a cidade".
Justificou a sua opinião com um estudo da OCDE, que "diz que a área cultural em termos de impacto sócio-económico é muito mais importante que a indústria automóvel, por exemplo".
Por isso, considera "estranho o Cine Clube de Viseu não ter sido auscultado aquando das sondagens do Parque Expo" para o estudo em questão.
Durante o participado debate, o deputado pelo PS na Assembleia Municipal de Viseu, João Paulo, sugeriu a criação de uma comissão de acompanhamento ao estudo de enquadramento estratégico para a revitalização do centro histórico de Viseu.
Bruno Camarinha, um físico e viseense, mostrou-se preocupado com a questão dos transportes e da mobilidade, que alega não estarem contemplados neste estudo.
Apelou para o facto de que "deviam ser colocados mais espaços públicos no centro histórico, nomeadamente a nova Loja do Cidadão".
Este foi também um dos desafios que Alexandre Azevedo Pinto, membro do movimento de cidadãos, deixou aos deputados eleitos na Assembleia da República por Viseu, em particular aos do PS "porque têm responsabilidades governativas".
Aos deputados do PS pediu empenho sério e activo para que "a Loja do Cidadão de nova geração se fixe nesta tão importante zona da cidade".
"E não me venham dizer que não há infra-estruturas e capacidades. Se não há arranjam-se. Tem é que haver vontade política", concluiu.
O movimento de cidadãos que tem lutado pela revitalização do centro histórico de Viseu anunciou ainda que vai entregar à Câmara Municipal de Viseu e à Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) "já na próxima semana", o conjunto de reflexões que resultaram do debate de hoje e que "poderão transformar-se em propostas muito válidas".
O movimento de Cidadãos lamentou ainda que "em tão importante debate não tenha marcado presença nem o presidente da Autarquia de Viseu, nem da SRU".

CMM.
Lusa/Fim

Centro histórico


in Jornal do Centro de 16 de Maio de 2008

Prime time


sábado, 17 de maio de 2008

Um oásis em Viseu à espera da selecção

Acomitiva portuguesa tem à sua espera, em Viseu, um oásis erguido na vertical, a escassos minutos da zona histórica da cidade. O Hotel Montebelo, quartel-general da equipas das quinas durante as próximas duas semanas, está preparadíssimo para receber os craques, que vão ocupar os três pisos superiores da unidade, em clima de total privacidade. Mais perto do céu, mais perto do sonho...

Há um frenesim pouco habitual na ampla recepção do Hotel Montebelo. Funcionários em passo acelerado, sons estranhos invadem a tranquilidade de uma estrutura com classificação cinco estrelas. Percebe-se que vai acontecer algo em grande. E vai mesmo. A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) escolheu o Hotel Montebelo para se instalar em Viseu, onde a selecção estagiará, a partir de depois de amanhã e até dia 31, de olhos postos no Euro 2008.

Os craques vão ter tratamento de excepção, bem longe dos olhares curiosos dos fãs. Para que haja sossego, estes hóspedes especiais ficarão instalados no 4.º, 5.º e 6.º pisos. Pisos estanques, bem entendido, pois apenas o pessoal do hotel terá acesso às áreas reservadas.

O campo de golfe do Montebelo, a cerca de 12 quilómetros do hotel, onde a equipa nacional se deslocará duas vezes, para realizar trabalho aeróbico, também reserva uma área a ser utilizada em regime de exclusividade, abraçada pela quietude de um bosque magnífico.

A FPF ocupará 51 quartos individuais, todos os dos três andares, nos quais se incluem quatro suites. Os jogadores terão privacidade total, cada qual no seu quarto, com televisão, Internet e todas as facilidades comuns em hotéis topo de gama, para além de uma vista privilegiada sobre a Serra do Caramulo.

É claro que os craques precisam de conviver. Por isso, existe um piso inferior como área de apoio. É lá que os jogadores vão comer, ouvir as indicações mais técnicas de Luiz Felipe Scolari, jogar uma partida de bilhar, ou mergulhar na piscina interior.

Vamos por partes. A sala Gralheira está destinada às refeições. Duas mesas colectivas - uma para os jogadores, outra para corpo técnico, dirigentes e pessoal de apoio -, com a particularidade de a disposição ser frequentemente alterada, para quebrar a monotonia. Ali mesmo ao lado, um sumptuoso Spa, que está pronto para ser fechado, caso alguém da comitiva pretenda utilizá-lo. É lá que se encontram a magnifica piscina interior, a sauna e o banho turco. No mesmo piso, está a sala de jogos. Com matraquilhos, bilhares, mesas para partidas de cartas e umas quantas consolas para quem quiser testar as habilidades nos videojogos.

O acesso a esta área, para evitar contactos indesejáveis, será feito por um elevador que, enquanto a selecção estiver no hotel, apenas poderá ser utilizado pela Federação. Tem capacidade para 13 pessoas, o que permite o rápido transporte de toda a gente. Três viagens e... já está.

Segurança máxima

Para além da segurança da FPF, o hotel reforçará os seus quadros nesta área. E porque Cristiano Ronaldo e outras vedetas andam por ali, todos os cuidados são poucos. As reservas para o período em que a selecção estiver no Montebelo são criteriosamente avaliadas pela direcção do empreendimento e só depois aceites. Não vá algum tablóide inglês aventurar-se... De qualquer maneira, seria sempre complicado chegar ao contacto. Como qualquer quartel-general que se preze, também este tem segurança máxima.
Texto in Jornal de Noticias de 17-05-2008

Fotos de Grupo


Foto do Grupo no 13.º Encontro de Os Barões da Sé de Viseu - 2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Discussão pública sobre o Centro Histórico

Sábado, 17 de Maio, às 14:30h no Solar dos Peixotos
(Assembleia Municipal de Viseu)

No seguimento da apresentação pública do «Estudo de Planeamento Estratégico» para o Centro Histórico de Viseu, desenvolvido pela Parque-Expo, e da Petição para o debate e PELA REVITALIZAÇÃO URBANA DO CENTRO HISTÓRICO DE VISEU, o Grupo de Cidadãos do Movimento pelo CHV, que promoveu a referida petição, vai promover o debate público.

O DEBATE É NECESSÁRIO E URGENTE. TODOS NÓS DEVEMOS PARTICIPAR.
A participação cidadã é um direito e um dever.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Os 23 "Viriatos"


O Seleccionador Nacional, Luiz Felipe Scolari divulgou, esta segunda-feira (12 de Maio), os 23 jogadores que vão representar a Selecção Nacional – Clube Portugal no Campeonato da Europa Áustria/Suíça 2008.
Em Conferência de Imprensa, que decorreu no Solar do Dão, em Viseu, Luiz Felipe Scolari anunciou os seguintes jogadores:

Guarda-Redes (3):
Quim (SL Benfica)
Ricardo (Real Bétis)
Rui Patrício (Sporting CP)

Defesas (8):
Bruno Alves (FC Porto)
Fernando Meira (Estugarda)
Jorge Ribeiro (Boavista FC)
Bosingwa (FC Porto)
Pepe (Real Madrid)
Miguel (Valencia)
Paulo Ferreira (Chelsea FC)
Ricardo Carvalho (Chelsea FC)

Médios (5):
Deco (FC Barcelona)
Petit (SL Benfica)
João Moutinho (Sporting CP)
Miguel Veloso (Sporting CP)
Raul Meireles (FC Porto)

Avançados (7):
Cristiano Ronaldo (Manchester United)
Hélder Postiga (Panathinaikos)
Hugo Almeida (Werder Bremen)
Nani (Manchester United)
Nuno Gomes (SL Benfica)
Ricardo Quaresma (FC Porto)
Simão Sabrosa (Atlético de Madrid)

Clique aqui para ver o programa completo da Selecção Nacional.

www.fpf.pt

Loja do Cidadão no Centro Histórico


in Jornal Vía Rápida de 08 de Maio de 2008

sexta-feira, 9 de maio de 2008

quinta-feira, 8 de maio de 2008

"Uma oportunidade única para a cidade de Viseu"

"Não é por acaso que a selecção nacional vai estagiar em Viseu", assinala o edil da cidade beirã, Fernando Ruas, destacando a importância de ter a comitiva lusa, a partir do dia 19, em terras de Viriato. A cidade está preparadíssima para inspirar os eleitos de Luiz Felipe Scolari e, tratando-se de uma urbe interior, o autarca encara o momento como "uma oportunidade única" para Viseu se mostrar ao mundo.

"Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu"
A cantiga popular ajuda a retratar o impacto resultante da presença da selecção. Entre os dias 19 e 31 deste mês, os olhares dos portugueses vão encaminhar-se para Viseu. Fernando Ruas não tem dúvidas quanto à forma carinhosa como a cidade, cuja autarquia preside há 18 anos, irá receber a selecção. A escolha de Viseu como ponto de partida para o Campeonato Europeu de 2008 é o reconhecimento merecido de um concelho virado para o futuro.
"As pessoas vão poder constatar, com os próprios olhos, que a cidade respira modernidade. Aliás, não é por acaso que a selecção nacional vai estagiar em Viseu. Encontraram condições ao nível das máximas exigências. No fundo, trata-se do reconhecimento das infra-estruturas existentes no concelho", apontou o edil viseense, em conversa com o JN.
Para uma cidade escondida, com vista para a Serra da Estrela, o retorno é incalculável. Tantas vezes esquecida, Viseu será ponto obrigatório nas agendas da comunicação social. Um retorno muito importante, perspectiva Fernando Ruas "Estamos perante uma oportunidade única para a cidade de Viseu, pois daqui resultará um capital de imagem muito importante". Nem sempre é fácil ter posição no mapa dos noticiários, mas Viseu é, de facto, uma cidade diferente, desde logo porque contraria a tendência para a perda de habitantes, um sinal inequívoco de que há qualidade de vida e emprego, mesmo longe dos grandes centros.
"A cidade cresceu muito ao longo dos últimos vinte anos. Temos mais vinte mil habitantes do que há duas décadas", assinala o autarca. E o futebol vem mesmo a calhar, para saciar o povo. Aliás, em iniciativas de rua organizadas durante os últimos grandes certames em que a selecção nacional marcou presença - Euro 2004 e Mundial 2006 -, Fernando Ruas constatou a adesão massiva dos viseenses. Segundo o edil, a população local exibe traços muito comuns aos emigrantes que Portugal encontrará em território suíço. Portanto, os jogadores lusos também vão poder ambientar-se à componente afectiva.

Custos residuais
Durante as duas semanas do estágio, Viseu fervilhará ao nível desportivo e cultural, pelo que também há investimento humano e financeiro. Trocando por euros, Fernando Ruas revela que os custos não são significativos, pois algumas iniciativas já faziam parte do calendário viseense. "O que houve foi necessidade de enquadrar alguns programas nestes dias", explicou.

Está tudo pronto.
Só falta mesmo chegarem os craques, que, dois dias antes do fim do estágio, dia 29, às 11 horas, serão recebidos no salão nobre dos Paços do Município.
texto in Jornal de Noticias (08-05-2008)

domingo, 4 de maio de 2008

13.º Encontro

No dia 10 de Maio de 2008, com a Sé por fundo, pela décima terceira vez, iremos brindar à Nobreza da amizade!


“Puro pretensiosismo!” - Pensarão alguns...
“Barões? Ainda por cima da Sé? Quem pensarão estes gajos que são?...”
Se há algo que os Barões da Sé são é pretensiosos!
E orgulhosos...
Ou melhor; realistas!...
A Sé de Viseu foi algo que nós vivemos, usufruímos, comungámos, preservámos. E foi – e será - um cenário esplendoroso para todos nós quando nos abeirávamos das janelas das casas onde nascemos! E crescemos!
A Sé é, portanto, nossa! E de todos os que a visitam na colina onde, todos nós Barões, deixámos raízes...
Quanto aos Barões!
Porque esperar por uma herança nobiliárquica de família, se todos nós nunca a teremos?
Somos Barões porque partilhámos algo que hoje rareia nas cada vez mais inumanas torres de betão!
Somos Barões porque partilhámos uma rua, uma calçada, uma escadaria, uma bola, um baralho de cartas, uma ida à piscina nas manhãs domingueiras, uma piada, um cigarro, uma asneira, uma travessura, uma conversa, um namoro, uma briga, um cachaço, uma amizade!...
É isso que nos une! Uniu, une e unirá! Uma amizade para a vida! Quem a tem só poderá ser Barão! Ou até Rei de um reino de sorrisos, abraços e conversas em reencontros que se repetem há 13 anos...
Alguém duvida da justeza do título?

Abram alas aos Barões!
Os “Barões da Sé”...

2.º aniversário

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