quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Capela Nossa Sr.ª dos Remédios, no Largo Pintor Gata, assaltada

Queria saber quando valia a imagem. José Manuel, proprietário da funerária conta que “só depois do rapaz sair” é que se lembraram que o santo podia ter sido roubado na capela do Remédios. “Fomos lá ver e o Sagrado Coração de Jesus não estava lá. Ainda demos uma volta por aí, mas já não o encontrámos”, explicou José Manuel ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Quem manteve este “indivíduo suspeito” debaixo de olho foi uma comerciante do Largo Pintor Gata, que já andava desconfiada. “Esse rapaz já andou por aí nos últimos dias, a querer vender uns quadros e hoje apareceu com um santo. Pensei logo que era roubado”, adiantou. Seguiu-o então até à Rua Direita e numa zona conhecida pela permanência de alegados toxicodependentes ouviu: “tu paga-me o que me deves”.
Segundo percebeu, o alegado autor do furto “deve ter entregue o santo para pagar a dívida, só que o outro também não era burro e percebeu que era roubado” - e foi atrás dele até ao largo onde está a capela.
Populares que se foram juntando ainda agrediram o alegado ladrão, que com a chegada de dois polícias à paisana, acabou por ser detido. A imagem foi recolocada na capela, que continua de portas abertas durante todo o dia.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Localizar bares nocturnos nas margens do rio Pavia

65 Empresas fecharam em Viseu
in Jornal de Notícias (22-02-2008)
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
"Um escritor confessa-se"

O próprio Mário Soares, autor do prefácio desta edição, fará a apresentação do livro, que inclui "dispersos e inéditos".
Aquilino conheceu estes dois operacionais do atentado e sobre eles escreve em "Um escritor confessa-se", mas em parte alguma do texto chama a si responsabilidades pelo que aconteceu.
O nome de Aquilino tem sido algumas vezes referido, em particular por círculos monárquicos e da direita, como um dos atiradores do Terreiro do Paço, uma acusação sem fundamentação histórica e documental que a sustente.
Por altura do centenário do regicídio, essa acusação voltou a ser ouvida e escrita, à semelhança do que já no ano passado acontecera, quando os restos mortais do escritor entraram no Panteão Nacional.
Da mão do próprio Aquilino acrescenta-se à edição anterior uma série de inéditos, entre eles uma carta do exílio sobre a forma como viveu o 05 de Outubro de 1910 em Paris, relatos sobre a maneira como conheceu a primeira mulher e como passou um Natal na cadeia, as suas impressões após a morte da mulher e a história da revolta do regime de Pinhel e a fuga do presídio de Fontelo em 1928.
Aquilino nasceu a 13 de Setembro de 1885 no concelho de Sernancelhe, freguesia de Carregal de Tabosa, e faleceu em Lisboa a a 27 de Maio de 1963. Da sua vasta obra ficcional fazem parte títulos como "Jardim das Tormentas", "Terras do Demo", "Mónica", "Maria Benigna", "Andam faunos pelos bosques", "A Casa Grande de Romarigães" e "Quando os lobos uivam".
© 2008 LUSA - Agência
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
D. António Alves Martins
O político e bispo D. Alves Martins é lembrado em Viseu, onde viveu grande parte da sua vida e morreu. As comemorações começam hoje, dia em que se assinala o bi-centenário do seu nascimento. Apesar de ter nascido em terras transmontanas (Granja de Alijó, a 18 de Fevereiro de 1808), Alves Martins foi uma figura marcante de Viseu, onde deu nome ao liceu e tem erigida uma estátua, no Largo de Santa Cristina, local onde esteve para ser fuzilado por motivos políticos. Na estátua, uma placa com duas frases reveladoras da incomodidade das suas palavras: "A religião quer-se como o sal na comida: nem de mais, nem de menos" e "Na minha diocese quero padres para amarem a Deus na pessoa do próximo, não quero jesuítas que vivam a explorar o próximo em nome de Deus".
Foi enquanto ministro do Reino, cargo que assumiu em 1868, que Alves Martins deu o impulso ao então Liceu de Viseu – que em 1911 passou a chamar-se Liceu Alves Martins – elevando-o à primeira classe e cedendo-lhe, gratuitamente, instalações condignas no Paço dos Três Escalões (onde hoje funciona o Museu Grão Vasco), que então era ocupado pela administração do concelho, fazenda, câmara e tribunal da comarca.
Por tanto dever a esta figura, o liceu, que hoje se chama Escola Secundária Alves Martins, promoveu um programa de comemorações do bi-centenário do seu nascimento, que arranca segunda-feira e se estende até ao final do ano, contando com a parceria da autarquia, do Governo Civil e da Diocese.
"Teve um papel muito importante na valorização do Liceu de Viseu, mas a acção dele não ficou por aqui", frisou à Agência Lusa Brito Castro, presidente do conselho executivo da escola.
Defensor das ideias liberais
Brito Castro destacou a sua dimensão de "político defensor das ideias liberais" e de "homem dotado de um forte sentimento humanitário, sendo consensual que apoiava todas as pessoas que na altura precisavam".
Nuno Pestana, professor da escola e membro da comissão das comemorações, explicou que, para segunda-feira de manhã, está prevista uma estafeta em ritmo brando entre os vários edifícios e lugares ligados à vida e memória de Alves Martins, aberta a todos os cidadãos que se queiram associar e onde, no final, não haverá vencedores. "Queremos ir à cidade e chamar a atenção das pessoas para esta figura", justificou.
Moralistas retiraram o seu nome ao liceu
Segundo as actas do Liceu de Viseu, por volta de 1937 as inscrições de Alves Martins foram acusadas de ter uma influência perniciosa na juventude. "Houve um movimento de pretensa moralização que culminou na retirada do nome de Alves Martins ao Liceu. O seu pensamento muito aberto, muito frontal e muito arejado levou a que não tenha caído muito bem nalgumas mentes, embora na altura figuras importantes de Viseu e do liceu tivessem feito a sua defesa", contou, acrescentando que o nome do bispo só foi reposto no liceu no pós 25 de Abril.
Entre as suas várias actividades, Alves Martins foi capelão na Armada, deputado, professor, enfermeiro-mor do Hospital de S. José, escritor e jornalista, além de bispo de Viseu, líder do Partido Reformista e ministro do Reino.Vários episódios demonstram a sua forma de estar na vida: recusou a comenda com que D. Pedro V pretendia premiar os seus serviços como enfermeiro-mor com o argumento de que "o simples cumprimento de um dever não torna ninguém credor de qualquer recompensa" e, já bispo de Viseu, incorreu em desobediência eclesiástica ao negar-se assinar a circular em que os bispos confirmavam a fé na infalibilidade pontifícia.
Alves Martins foi lembrado por vários escritores. Camilo Castelo Branco dedicou-lhe um esboço biográfico, destacando a faceta de jornalista e dizendo ser apreciador da sua escrita polémica. Aquilino Ribeiro destinou várias páginas da obra "Arcas Encoiradas" ao dia da inauguração da estátua, em 1911, nomeadamente as peripécias com a sua queda quando estava a ser içada, que a deixou danificada.
Escreveu o escritor que, na estátua, ficou para sempre "o bispo admirável, de ar severo, mas não façanhudo nem importante, teso e bem vertical, como era próprio da sua espinha e carácter".
Programa de comemorações
Na tarde de hoje terá lugar a conferência "No tempo de Alves Martins", por Isabel Vargues, da Universidade de Coimbra, e será inaugurada a exposição "Escritos e iconografia em torno de Alves Martins", que contou com a colaboração dos Arquivo Distrital de Viseu.
"A exposição mostrará as várias dimensões de Alves Martins, enquanto bispo, patrono da escola e político", explicou Nuno Pestana, acrescentando que poderá depois entrar em itinerância por entidades do concelho que a queiram aproveitar. Estão a ser pensadas várias outras iniciativas até ao final do ano, como momentos musicais e umas jornadas de reflexão, em Maio, no actual Solar do Vinho do Dão, que era o antigo Paço do Fontelo, onde Alves Martins morou e faleceu a 5 de Fevereiro de 1882, com quase 74 anos.
in Diário As Beiras (18-02-2008)
...artigo de opinião...
Hoje, passam assim 200 anos obre o seu nascimento.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Palácio do Gelo

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Portugal - Geórgia em Viseu...

O jogo marcará o fim do estágio que a “equipa de todos nós” fará em Portugal antes de partir para a Suíça, no dia 1 de Junho.
Portugal está incluído no Grupo A do Europeu, juntamente com as representações da Turquia (com quem jogará a 7 de Junho, em Genebra), da República Checa (dia 11, na mesma cidade) e da co-anfitriã Suíça (15, em Basileia). A comitiva lusa ficará instalada em Neuchatel.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Scolari anuncia em Viseu

Um dia após terminar a Liga, Scolari colocará um ponto final na ansiedade. De jogadores e adeptos. Está escolhida a data para a divulgação do nome dos 23 futebolistas que participarão em representação de Portugal na fase final do Euro-2008: 12 de Maio. Local escolhido: Viseu, cidade que receberá a comitiva entre 18 e 31 desse mês, para o estágio que antecede a viagem para a Suíça e que engloba, como já se sabe, um jogo de preparação, no último dia, frente à Geórgia.
Sensivelmente 24 horas após o termo da edição de 2007/08 da Liga, já que se prevê que divulgação aconteça a meio da tarde, Luiz Felipe Scolari dará a conhecer ao País o grupo em que aposta para levar a Selecção Nacional o mais longe possível na competição, desfazendo-se, então, todas e quaisquer dúvidas que possam existir quanto aos futebolistas que defenderão as cores portuguesas. E embora o seleccionador tenha defendido ontem, mais uma vez, que nesta altura ninguém tem o lugar garantido, só o mais distraído poderá pensar que grande parte do avião não estará já preenchido.
Após a divulgação dos seleccionados, primeira grande operação rumo ao Europeu, seis dias depois, com excepção daqueles que nessa tarde, no Estádio Nacional, participarão na final da Taça de Portugal, a comitiva ruma a Viseu, cidade onde ficará instalada até ao final do mês e onde serão cumpridos todos os requisitos, como os sempre necessários exames médicos, prevendo-se que os jogadores que estarão no Jamor cheguem no dia seguinte.
Depois, durante 12 dias, será o afinar de baterias, encerrando o estágio com o último jogo de preparação. A 31, após o desafio, os jogadores serão dispensados, voltando a encontrarse, presume-se, a 1 de Junho, ao almoço, seguindo o grupo para a Suíça nessa tarde, pronto para a estreia, com a Turquia.
ViseuMais / A Bola